2022 começou e como tradição, é hora de revisar todas as promessas não cumpridas no ano anterior, como criar projeções para o novo ano, mesmo que este ano tenha iniciado tímido por conta da pandemia do coronavírus, a COVID-19, e suas variantes, tais como a ômicron. Todavia, com os livros, também é assim: separar as obras que serão lidos em 2022. E afirmo com veemência: a meta é ler mais que o ano anterior.

Inegavelmente, é comum uma infinidade de livros passarem por nossas mãos, após adquirir em livrarias, feiras literárias, saldões, promoções em blogs, Amazon, e a promessa de ler ainda na mesma semana, se desfaz, por diversas questões, seja a leitura atual, clubes de leitura, estudos, faculdade chegando ao fim, ou o desejo de ler no momento poder ter passado. E o livro que seria prioridade sempre acaba indo vai parar na prateleira com intuito de ler em outra ocasião.

Todavia, além dos livros parados na estante, obras que adquiriu em promoção no Natal, reunião de empresa, amigo secreto ou que comprados nas promoções que encontramos nos e-commerces, saldões em lojas físicas, tal como ao que acontece na Livraria Martins Fontes em São Paulo, na Avenida Paulista, são excelentes indicações para inserir na lista de livros para ler em 2022.

Com a finalidade de avançar na leitura, apresento os 12 livros para ler em 2022. Contudo, não serão apenas esses números de livros a serem lidos nesse ano, mas, utilizar essa métrica para ler os retirar os livros parados na estante e, com eles, podem ser uma grande descoberta, a muito estacionado no cantinho da prateleira.

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Antes, porém, apresento meu livro Bodas de Papel, publicado pela Editora Rouxinol:

Bodas de Papel - Editora Rouxinol

Bodas de Papel, nos apresenta Michelle, jovem universitária concentrada nos estudos e determinada a ter brilhante carreira profissional.

Mas, toda determinação da jovem não bastou e ela se rendeu à paixão: Michael, jovem sedutor, cruza o seu caminho, revelando a ela amores intensos.

No entanto, a vida de Michelle irá se transformar completamente ao ser diagnosticada com duas situações distintas e um tanto quanto embaraçosas; e toda sua estrutura poderá ruir.

Embarque na leitura emocionante, repleto de sensualidade e dramas; um estímulo aos apaixonados pela vida e pela experiência intensa de se viver um grande amor.

Conheça agora os 10 livros para ler em 2022:

Eu sou Malala

Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz.

Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria.

Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz.

Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã.

Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. “Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.

Em Defesa da Sociedade Aberta

Em defesa de uma sociedade aberta é uma seleção de seis conferências e textos produzidos por George Soros no período de 2014 a 2019. Inclui dois discursos do autor no Fórum Econômico Mundial em Davos, 2018 e 2019, sobre os perigos sem precedentes enfrentados pelas sociedades abertas atualmente.

O primeiro discurso trata das ameaças representadas pelas plataformas de mídias digitais, e o segundo faz um alerta para o risco ainda maior representado pelos instrumentos de controle que, graças à inteligência artificial, podem cair nas mãos de regimes repressivos, em especial da China e da Rússia.

Há ainda ensaios sobre filantropia política; a história das instituições fundadas por Soros, Open Society Foundations e Universidade Centro-Europeia (CEU); a teoria de Soros sobre a ascensão e a queda dos mercados financeiros e suas implicações políticas; e as ameaças que a União Europeia enfrenta hoje.

Elza Soares

Elza é a aguardadíssima biografia oficial e definitiva de uma das maiores cantoras de todos os tempos e ícone cultural brasileiro. Zeca Camargo narra a história de Elza Soares, da infância pobre ao sucesso, consagrada em discos que marcaram a música brasileira e, mais recentemente, nos ovacionados e premiados A mulher do fim do mundo e Deus é mulher.

Nas palavras de Zeca: “Esta é a versão final, definitiva, contada por ela. Elaborada por mim, mas a matéria-prima é a memória da Elza — e isso é muito, muito fascinante. É como um mergulho nessa vida maravilhosa e nessa trajetória incrível.”

Com coordenação de conteúdo de Juliano Almeida e Pedro Loureiro, o livro foi construído a partir de muita pesquisa do autor e ao longo de dezenas e dezenas de encontros entre Elza e Zeca no apartamento da autora, no Rio de Janeiro. Foram momentos de conversas deliciosas e uma interação fantástica, transpostas em livro num texto ágil e revelador que funciona como um passeio pelas lembranças de uma de nossas maiores artistas.

Rita Lee

“Do primeiro disco voador ao último porre, Rita é consistente. Corajosa. Sem culpa nenhuma. Tanto que, ao ler o livro, várias vezes temos a sensação de estar diante de uma bio não autorizada, tamanha a honestidade nas histórias. A infância e os primeiros passos na vida artística; sua prisão em 1976; o encontro de almas com Roberto de Carvalho; o nascimento dos filhos, das músicas e dos discos clássicos; os tropeços e as glórias. Está tudo lá. E você pode ter certeza: essa é a obra mais pessoal que ela poderia entregar de presente para nós. Rita cuidou de tudo. Escreveu, escolheu as fotos e criou as legendas e até decidiu a ordem das imagens , fez a capa, pensou na contracapa, nas orelhas… Entregou o livro assim: prontinho. Sua essência está nessas páginas. E é exatamente desse modo que a Globo Livros coloca a autobiografia da nossa estrela maior no mercado.” Guilherme Samora é jornalista e estudioso do legado cultural de Rita Lee

Todo aquele imenso mar de liberdade

Um panorama fartamente documentado da vida do secretário de imprensa de Jânio Quadros Em Todo aquele imenso mar de liberdade, o jornalista Carlos Marchi destrincha a história de um dos maiores colunistas políticos do país, Carlos Castello Branco, o Castelinho.

Com olhar arguto, Marchi dá uma aula sobre a vida política do país em uma época em que tudo o que o governo queria era esconder o jogo. De colunista do Jornal do Brasil a secretário de imprensa do presidente Jânio Quadros, Castelinho teve de conviver até seus últimos dias com a morte de seu filho Rodrigo, vítima de um desastre de carro em Brasília.

Outras angústias, pessoais e profissionais, também estão relatadas, bem como frustrações que não deixam de vir acompanhadas das alegrias, glórias, vitórias, histórias bem-humoradas e tiradas memoráveis. Com sua Coluna do Castello, tornou-se ícone da imprensa brasileira, cuja vida essa biografia de Carlos Marchi só faz exaltar, mesmo quando revela suas fraquezas.

Boa noite a todos

Do autor do premiado Se eu fechar os olhos agora.

Maggie, a protagonista da novela e da peça que compõem Boa noite a todos, é uma dessas personagens que ganham vida a partir das páginas do livro. A convivência com seu drama – o de uma mulher cuja memória começa rapidamente a se esfacelar – é um profundo e emocionante aprendizado sobre a alma humana. Maggie conheceu na Europa dos anos 1960 e 70 a liberdade que os anos de chumbo tolhiam no Brasil de então. Essa liberdade teve, no entanto, como revés, a ausência de uma terra firme à qual se prender. Marcada pelo destino dos expatriados, ela enfrenta agora a perda do pouco que lhe resta de identidade: a lembrança dos deleites e dos infortúnios de uma existência intensa.

Boa noite a todos representa mais um patamar no edifício literário em que Silvestre abriga e situa a geração que se formou sob as grandes transformações políticas e sociais da segunda metade do século XX.

Ano Zero

Alguns anos após o grande mal que se estendeu sobre a Terra, sem qualquer controle, envolvendo pessoas, empresas e o fluxo de informações, a maioria da população não sobreviveu. Migraremos para as colônias interplanetárias ou permaneceremos numa Terra decadente e dizimada?

Como descrever o mundo reiniciado? O que é sobreviver após a destruição? Alianças, confiança, ameaças, segurança, tudo está abalado. O que é bom ou mau? O que pode mudar para sempre a percepção da realidade? Desfrutaremos de um mundo melhorado, ou afundaremos ainda mais devido aos erros dos laboratórios bioquímicos clandestinos?

Rastreamento e identificação por meio de implantes definirão quem está curado? Novas normas de comportamento serão adotadas e, devido ao contágio, desenvolveremos máquinas interligadas, autômatas, superinteligentes e aptas a tomar decisões que podem afetar todos nós? Inteligências Artificiais atingirão a autoconsciência para moderar e assombrar o ciberespaço?

Essas são as perguntas que chicoteiam nossa mente nos dias atuais. Como seria o Ano Zero?

Noturno

Alguns anos após o grande mal que se estendeu sobre a Terra, sem qualquer controle, envolvendo pessoas, empresas e o fluxo de informações, a maioria da população não sobreviveu. Migraremos para as colônias interplanetárias ou permaneceremos numa Terra decadente e dizimada?

Como descrever o mundo reiniciado? O que é sobreviver após a destruição? Alianças, confiança, ameaças, segurança, tudo está abalado. O que é bom ou mau? O que pode mudar para sempre a percepção da realidade? Desfrutaremos de um mundo melhorado, ou afundaremos ainda mais devido aos erros dos laboratórios bioquímicos clandestinos?

Rastreamento e identificação por meio de implantes definirão quem está curado? Novas normas de comportamento serão adotadas e, devido ao contágio, desenvolveremos máquinas interligadas, autômatas, superinteligentes e aptas a tomar decisões que podem afetar todos nós? Inteligências Artificiais atingirão a autoconsciência para moderar e assombrar o ciberespaço?

Essas são as perguntas que chicoteiam nossa mente nos dias atuais. Como seria o Ano Zero?

Corpos secos

Uma doença fatal assola o Brasil e o transforma em uma terra pós-apocalíptica: sem governo, sem leis e sem esperanças. Os sobreviventes tentam cruzar o país em busca de um porto seguro.
Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance de Entretenimento”.

Primeiro, o uso de novos agrotóxicos sem os devidos testes. Depois, a reação inesperada com as larvas que eles deveriam dizimar. Não se sabe quem foi o primeiro infectado, apenas que o surto começou no Mato Grosso do Sul. São os chamados corpos secos: espectros humanos que não possuem mais atividade cerebral. Mas seus corpos ainda funcionam e anseiam por sangue.

Seis meses depois, há poucos sobreviventes. Um jovem aparentemente imune à doença está sendo estudado por uma equipe médica e precisa ser protegido a qualquer custo; uma dona de casa vive em uma fazenda no interior do Brasil e se encontra sozinha precisando reagir para sair de seu isolamento; uma criança vê a mãe tentar de tudo para salvar a família e fugir do contágio; uma engenheira de alimentos percebe que seus conhecimentos técnicos talvez não sejam suficientes para explicar o terror que assola o país. Juntos, eles vão narrar suas jornadas, em busca do último refúgio ao sul do país. Escrito em conjunto por quatro autores, Corpos secos não é só um thriller, nem um romance-catástrofe. É uma narrativa sobre os limites da maldade humana, e as chances de redenção em meio ao caos.

O desaparecimento de Stephanie Mailer

Novo livro do autor de A verdade sobre o caso Harry Quebert

Uma grande expectativa toma conta da badalada cidade de Orphea, nos Hamptons. A população aguarda ansiosamente a estreia de seu primeiro festival de teatro. Mas o prefeito está atrasado para a cerimônia.

A poucos metros dali, Samuel Padalin percorre as ruas desertas em busca da esposa. Diante da casa do prefeito, um corpo é encontrado. E, no interior da residência, a cena é ainda pior: uma família inteira foi assassinada com extrema violência.

Vinte anos após a resolução do homicídio, novos fatos mudarão para sempre a história de Orphea. A jornalista Stephanie Mailer confronta as autoridades e afirma que houve um gravíssimo erro na investigação. Então, ela desaparece. O que aconteceu com a jornalista? E o que de fato ocorreu em 30 de julho de 1994?

Em uma narrativa repleta de reviravoltas e sequências inesperadas, o premiado escritor Joël Dicker se reafirma como uma das vozes mais criativas do momento ao entrelaçar brilhantemente diversos personagens e tramas. Um livro intrigante, ao mesmo tempo sofisticado, divertido e marcado por uma fina ironia.

12 livros para ler em 2024

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Como tradição do blog Irmãos Livreiros, é hora de revisar as promessas não cumpridas no ano anterior e criar a lista dos 12 livros para ler em 2024.

Não somos como eles

Não somos como eles

Não somos como eles, de Christine Pride e Jo Piazza, publicado pela Editora Nacional, é uma obra que nos convida a uma profunda reflexão sobre amizade, raça, justiça e as complexidades da sociedade contemporânea. A obra, adotada e escolhida pelo Good Morning America Book Club, narra a história de Jen e Riley, duas amigas inseparáveis desde a infância, cujas vidas se entrelaçam de forma trágica, colocando à prova a força de seu vínculo.

Curtas

Curtas

Curtas, escrito por Hélio Yassuo Matkukawa, publicado pela Lura Editorial, é um livro poético, sensível e de muita riqueza em seu conteúdo. Uma leitura necessária.

O café no fim do mundo

O café no fim do mundo

O Café no Fim do Mundo, de John Strelecky publicado pela Editora Nacional, é um livro que nos convida a desacelerar, a olhar para dentro de nós mesmos e a encontrar a felicidade em pequenas coisas.

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Daniel Moraes

Daniel Moraes

Fundador do Portal Irmãos Livreiros

Escritor, editor, jornalista, comunicólogo e bookaholic assumido, criou do portal Irmãos Livreiros onde mantém atualizado com as novidades do mercado editorial.