Todas as pequenas coisas porque: oferece uma reflexão sobre o que realmente importa quando o tempo se esgota

Em Todas as pequenas coisas, Vinícius Fernandes, publicado pela editora Astral Cultural, constrói um romance young adult que explora a efemeridade e a resiliência do amor em um cenário de catástrofe iminente. O livro se inicia com uma premissa quase mágica: Lorenzo Mendes tem sua vida mudada pela simples voz de Conrado Dias. A atração é imediata e irracional, um amor à primeira audição que desafia a lógica.

O que começa como uma paixão quase mitológica rapidamente se materializa. A voz de Conrado ganha um rosto, e Lorenzo o encontra por acaso em um café, em um show, e, finalmente, na intimidade de sua casa. O leitor acompanha o florescimento desse romance intenso, embalado pelas mais belas melodias de Conrado, enquanto ele se prepara para se tornar uma estrela. O casal se torna cúmplice na jornada para o sucesso.

Contudo, a sinopse logo nos lembra da fragilidade das relações: e vale destacar esta frase de impacto para a obra:

“O problema é que, com o passar dos dias e dos traumas, nem toda melodia encontra ritmo, nem toda letra é rimada.”

O amor, como a música, pode perder a cadência. Mas é nesse momento de crise que o cenário de fundo se torna crucial: o fim do mundo. A iminente colisão de um meteoro com a Terra coloca em perspectiva as pequenas brigas, os traumas e os desencontros do casal. O fim da humanidade seria, paradoxalmente, o catalisador necessário para “mudar algumas coisinhas de lugar” no relacionamento de Lorenzo e Conrado. Isso que nos levar a crer ao ler este livro.

A citação principal do livro resume a promessa e a força desse vínculo, mesmo diante da separação final e inevitável:

“Eu sempre vou voltar para você. Não que eu queira ir para outro lugar, mas, se a gente tiver que se separar de novo, eu sempre vou te encontrar.”

Essa declaração encapsula o tema central do livro: o amor como destino, a força que persiste e se manifesta além da lógica e do luto.

Todas as pequenas coisas

Este livro é indicado para fãs de young adult e romances queer, pois, é ideal para leitores que buscam histórias de amor juvenil intenso e representatividade, bem como, para leitores que gostam de temas de música principalmente A jornada de Conrado para se tornar um artista é parte fundamental da trama.

Vale a pena ler Todas as pequenas coisas porque o Vinícius Fernandes oferece uma reflexão doce e dramática sobre o que realmente importa quando o tempo se esgota. O livro nos lembra que, mesmo sob a ameaça do fim, o amor e a conexão humana são as “pequenas coisas” que dão sentido à nossa existência.

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Todas as pequenas coisas

O que o amor vira quando chega o fim… Do mundo?

Lorenzo Mendes não imaginava que um dia, a caminho da faculdade, sua vida mudaria para sempre ao ouvir a voz de Conrado Dias. Assim como um pescador é atraído pelo canto de uma sereia, Lorenzo se viu imediatamente fisgado e apaixonado. Se apaixonar por uma voz não parece papo de maluco?

Então aquela voz ganha um rosto ― e que rosto! ― e quando Lorenzo menos espera, está de frente para Conrado Dias em um café. E depois, em um show num barzinho. E na sala de sua própria casa, ouvindo as mais belas melodias que saíam da boca mais linda que já viu ― e beijou! ― na vida, pronto para acompanhar Conrado em sua jornada para se tornar uma estrela.

O problema é que, com o passar dos dias e dos traumas, nem toda melodia encontra ritmo, nem toda letra é rimada. E a cadência dessa dança termina tão rápido quanto um meteoro atravessando o céu. Mas será o fim do mundo o suficiente para mudar algumas coisinhas de lugar?

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Daniel Moraes

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