Toda Luz que não podemos ver: uma obra de beleza e sensibilidade

Toda Luz que não podemos ver, do renomado autor Anthony Doerr, é uma obra-prima da literatura contemporânea que mergulha o leitor em uma história emocionante, repleta de personagens cativantes e uma prosa exuberante. Publicado em 2014, o livro conquistou uma legião de admiradores e recebeu o prestigioso Prêmio Pulitzer de Ficção no mesmo ano, o que evidencia sua qualidade e impacto.

A narrativa se passa durante a Segunda Guerra Mundial e apresenta dois protagonistas com trajetórias completamente diferentes, mas entrelaçadas de maneira magistral. Werner Pfennig, um jovem órfão alemão, dotado de um talento excepcional para a engenharia, é recrutado pela Juventude Hitlerista e enviado para o fronte de batalha. Por outro lado, Marie-Laure LeBlanc, uma garota francesa cega, é obrigada a deixar Paris e se refugiar na cidade costeira de Saint-Malo com seu pai, que trabalha como chaveiro em um museu.

Doerr utiliza uma estrutura narrativa habilidosa, alternando entre diferentes pontos de vista e períodos de tempo, construindo gradualmente a história de Werner e Marie-Laure até que seus caminhos se cruzem. A habilidade do autor em criar personagens complexos e multifacetados é notável. O leitor se conecta profundamente com os protagonistas e os acompanha em suas jornadas repletas de adversidades, esperanças e sacrifícios.

“Abram os olhos e vejam o máximo que puderem antes que eles se fechem para sempre.”

Além disso, a atmosfera do período da guerra é retratada com uma sensibilidade impressionante. Doerr consegue transmitir a angústia e a tensão da época, bem como a destruição e o sofrimento causados pelo conflito, sem cair em clichês ou exageros. Sua escrita é poética e detalhada, descrevendo com maestria tanto os cenários sombrios e aterradores quanto os momentos de beleza e redenção que permeiam a narrativa.

A adaptação de Toda Luz que não podemos ver foi elaborada pelos roteiristas Steven Knight da série Peaky Blinders e Shawn Levy de Stranger Things. Recentemente, a adaptação ganhou novas imagens oficiais e data de estreia em 2 de novembro na Netflix em formato de minissérie.

 

Toda luz que não podemos ver
Poster divulgado pela Netflix: Toda luz que não podemos ver

Outro aspecto marcante de Toda Luz que não podemos ver é a maneira como o autor aborda a importância da comunicação e da conexão humana em meio à escuridão. Através da figura de Marie-Laure, que vive em um mundo de escuridão física, mas é capaz de enxergar com clareza por meio de outros sentidos, Doerr explora temas como empatia, compaixão e a capacidade humana de encontrar luz mesmo nos momentos mais obscuros.

Em suma, Toda Luz que não podemos ver é uma obra que merece toda a aclamação que recebeu. Anthony Doerr construiu uma narrativa poderosa e comovente, que nos faz refletir sobre a natureza humana, o valor da empatia e a resiliência diante das adversidades. Com personagens complexos e uma escrita deslumbrante, o livro é uma experiência literária que permanece com o leitor mesmo após a leitura. Uma leitura obrigatória para os amantes de histórias bem escritas e profundas.

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Toda Luz que não podemos ver, está disponível na Amazon e nas principais livrarias e e-commerces do país.

Toda luz que não podemos ver

Um romance sobre autopreservação e generosidade em meio às atrocidades de uma guerra que jamais deve ser esquecida.

Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu.

Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.

Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.

Ganhador do Prêmio Pulitzer de Ficção 2015

Baseada no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, a minissérie Toda Luz que não podemos ver retrata o poder extraordinário das conexões humanas. A história se passa ao longo de dez anos e entrelaça as vidas de Marie-Laure Leblanc, uma jovem francesa cega que se refugia com o tio durante a Segunda Guerra Mundial, e de Werner Pfennig, um adolescente alemão com um talento especial para consertar rádios. A partir do laço secreto que se forma entre os dois, eles descobrem é possível ter fé e esperança na humanidade.

Com direção de Shawn Levy, Toda Luz que não podemos ver é estrelada por Louis Hofmann, Lars Eidinger, Marion Bailey, Hugh Laurie e Mark Ruffalo, além da estreante, Aria Mia Loberti.

A minissérie estreia na Netflix em 2 de novembro de 2023.

Assista ao trailer no YouTube:

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