2021 começou e como tradição, é hora de revisar todas as promessas não cumpridas no ano anterior, como criar projeções para o novo ano, mesmo que este ano tenha iniciado tímido por conta da pandemia do coronavírus, a COVID-19. Todavia, com os livros, também é assim: separar as obras que serão lidos em 2021. E afirmo com veemência: a meta é ler mais!
Inegavelmente, é comum uma infinidade de livros passarem por nossas mãos, após adquirir em livrarias, feiras literárias, bienais e a promessa de ler ainda na mesma semana, se desfaz, por diversas questões, seja a leitura atual, clubes de leitura, estudos, faculdade chegando ao fim, ou o desejo de ler no momento poder ter passado. E o livro que seria prioridade sempre acaba indo vai parar na prateleira com intuito de ler em outra ocasião.
Todavia, além dos livros parados na estante, obras que adquiriu em promoção no Natal, reunião de empresa, amigo secreto ou que comprados nas promoções que encontramos nos e-commerces, saldões em lojas físicas, tal como ao que acontece na Livraria Martins Fontes em São Paulo, na Avenida Paulista, são excelentes indicações para inserir na lista de livros para ler em 2021.
Com a finalidade de avançar na leitura, apresento os 12 livros para ler em 2021. Contudo, não serão apenas esse número de livros a serem lidos nesse ano, mas, utilizar essa métrica para ler os retirar os livros parados na estante e, com eles, podem ser uma grande descoberta, a muito estacionado no cantinho da prateleira.
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Antes, porém, apresento meu livro Bodas de Papel, publicado pela Editora Rouxinol:
Bodas de Papel, nos apresenta Michelle, jovem universitária concentrada nos estudos e determinada a ter brilhante carreira profissional.
Mas, toda determinação da jovem não bastou e ela se rendeu à paixão: Michael, jovem sedutor, cruza o seu caminho, revelando a ela amores intensos.
No entanto, a vida de Michelle irá se transformar completamente ao ser diagnosticada com duas situações distintas e um tanto quanto embaraçosas; e toda sua estrutura poderá ruir.
Embarque na leitura emocionante, repleto de sensualidade e dramas; um estímulo aos apaixonados pela vida e pela experiência intensa de se viver um grande amor.
A seguir, os 12 livros para ler em 2021:
Esse nosso jeito bélico de viver reflete sobre um sintoma contemporâneo: nossos mecanismos de sociabilidade parecem reduzir a cada dia.
Temos perdido a capacidade de ponderar, de dialogar, de estabelecer afetos. Todos que não fortifiquem nossa câmara de eco – que não concordem com nossas perspectivas – se tornam descartáveis, obsoletos, são cancelados. O belicismo cotidiano exibe nosso lado mais indolente, pois atravessa, quase imperceptível, as nuances das relações interpessoais.
Desviar nosso olhar do cotidiano é um dos primeiros passos em direção à alienação: vamos terceirizando atitudes; e, consequentemente, legitimamos a cultura do medo, da ameaça e da violência. Eu quero te convidar a pensar sobre por que chegamos até aqui e sobre o quê podemos fazer para transformar esse quadro.
As Fake News passaram a ganhar protagonismo no ambiente da internet e das redes sociais, pois são a consequência da possibilidade de exercício da liberdade de expressão dentro desse ambiente. A facilidade de manter-se no anonimato ou “invisível” dentro da internet ou, pelo menos, a falsa sensação dessa facilidade encorajou cada vez mais as pessoas ou grupos a gerarem desinformação de forma sistemática.
Nesse sentido, a internet conseguiu criar uma junção perfeita de fatores que já existiam na sociedade: a informação, a liberdade de expressão, comunidades de pessoas, velocidade de circulação e anonimato, mas que foram potencializados com a evolução tecnológica. Essa união de elementos criou o ambiente perfeito para a criação ou divulgação de notícias falsas frequentemente, já que a possibilidade de geração de conteúdo é infinita, pois qualquer um pode fazer isso.
Temas como Fake News, Pós-Verdade, Deep Fake serão tratados ao longo do livro, propondo uma discussão sobre esses fenômenos inseridos dentro da sociedade, bem como suas causas e suas consequências.
Um panorama fartamente documentado da vida do secretário de imprensa de Jânio Quadros Em Todo aquele imenso mar de liberdade, o jornalista Carlos Marchi destrincha a história de um dos maiores colunistas políticos do país, Carlos Castello Branco, o Castelinho.
Com olhar arguto, Marchi dá uma aula sobre a vida política do país em uma época em que tudo o que o governo queria era esconder o jogo. De colunista do Jornal do Brasil a secretário de imprensa do presidente Jânio Quadros, Castelinho teve de conviver até seus últimos dias com a morte de seu filho Rodrigo, vítima de um desastre de carro em Brasília. Outras angústias, pessoais e profissionais, também estão relatadas, bem como frustrações que não deixam de vir acompanhadas das alegrias, glórias, vitórias, histórias bem-humoradas e tiradas memoráveis.
Com sua Coluna do Castello, tornou-se ícone da imprensa brasileira, cuja vida essa biografia de Carlos Marchi só faz exaltar, mesmo quando revela suas fraquezas.
Saiba como se configura a nova ordem mundial.
O mundo vem passando por uma série de transformações. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar com cada vez mais limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política ou nos negócios, está se tornando mais fragmentado.
Ao longo de “O fim do poder”, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar porque o poder é hoje tão transitório – e tão difícil de manter e usar –, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações.
Neste livro, sãoanalisados conteúdos de uma série de papéis sigilosos, nacionais e estrangeiros, conhecidos como os “documentos secretos da ditadura”, revelando fatos até então desconhecidos sobre o regime ditatorial.
A França sempre teve sua imagem externa tradicionalmente vinculada à de uma terra de asilo, tendo sido o país em que os exilados brasileiros se concentraram em maior número a partir de 1973. Ao mesmo tempo, as autoridades francesas — agindo sob o princípio realista de não intervenção nas questões internas de outros países — buscaram não se pronunciar sobre a conjuntura política brasileira, com o intuito de manter a regularidade de suas relações com nosso país. Da mesma forma, durante muito tempo, prevaleceu a versão segundo a qual a diplomacia brasileira não se envolveu nas arbitrariedades perpetradas pela ditadura militar que vigorou em nosso país entre os anos de 1964 e 1985.
O historiador Paulo César Gomes aceitou o desafio e mergulhou no mundo até então secreto do Itamaraty e dos diversos órgãos ligados ao Serviço Nacional de Informações (SNI). Em Liberdade vigiada, ele apresenta o resultado de sua pesquisa, que se materializa nesta obra sólida, baseada em evidências e articulada em termos analíticos e teóricos, escrita com grande elegância narrativa.
Um antigo crime volta para cobrar mais vítimas no novo caso da detetive Jane Rizzoli e da legista Maura Isles.
Cassandra Coyle, 26 anos, roteirista e produtora executiva de filmes de terror independentes, encontrada morta na cama de seu quarto com os dois globos oculares arrancados e deixados na palma de sua mão esquerda.
Timothy McDougal, 25 anos, contador, encontrado morto na véspera do Natal num píer com três flechas enfiadas em seu peito nu.
Dois homicídios completamente distintos com uma única relação: a causa da morte é uma incógnita. Resta à detetive Jane Rizzoli e à legista Maura Isles solucionar o mistério antes que o assassino faça sua próxima vítima.
Ninguém está salvo da loucura…
Sophie, uma jovem mulher que leva uma vida pacata, começa a cair lentamente na loucura: milhares de pequenos e inquietantes sinais se acumulam e, de repente, tudo se acelera. Seria ela a responsável pela morte da sua sogra e de seu marido enfermo?
Pouco a pouco ela se encontra envolvida em vários assassinatos, dos quais ela não tem a menor lembrança. Então, desesperada, porém lúcida, ela organiza sua fuga, muda de nome, de vida, se casa, mas o seu terrível passado a alcança.
As sombras de Hitchcock e de Brian de Palma pairam sobre esse thriller diabólico
Nesta coletânea, Marra apresenta uma série de personagens inesquecíveis, cujas vidas se entrelaçam de maneira comovente, imprevisível e incontornável. Nos anos 1930, um artista de Leningrado trabalha para o governo de Stálin como censor, apagando em pinturas e fotografias os traidores do regime soviético. Entre os rostos que ele elimina, está o do próprio irmão, condenado à morte.
Nos dias de hoje, uma historiadora de arte dedica-se a estudar o mistério que se esconde na obra desse censor rebelde, cujos segredos atravessam décadas e fronteiras e confundem-se com a história da Rússia.
Essas e outras trajetórias – como as de uma bailarina e seus descendentes, espiões poloneses, mendigos, uma beldade siberiana e até de um lobo – são unidas por sentimentos de nostalgia, injustiça e desolação retratados com vitalidade em Trilha sonora para o fim dos tempos, a coletânea de contos que consolida Anthony Marra como um dos autores americanos mais promissores do momento.
Nesta coletânea, Marra apresenta uma série de personagens inesquecíveis, cujas vidas se entrelaçam de maneira comovente, imprevisível e incontornável. Nos anos 1930, um artista de Leningrado trabalha para o governo de Stálin como censor, apagando em pinturas e fotografias os traidores do regime soviético. Entre os rostos que ele elimina, está o do próprio irmão, condenado à morte.
Nos dias de hoje, uma historiadora de arte dedica-se a estudar o mistério que se esconde na obra desse censor rebelde, cujos segredos atravessam décadas e fronteiras e confundem-se com a história da Rússia.
Essas e outras trajetórias – como as de uma bailarina e seus descendentes, espiões poloneses, mendigos, uma beldade siberiana e até de um lobo – são unidas por sentimentos de nostalgia, injustiça e desolação retratados com vitalidade em Trilha sonora para o fim dos tempos, a coletânea de contos que consolida Anthony Marra como um dos autores americanos mais promissores do momento.
Manifesto da Motivação
Manifesto da motivação, de Brendon Burchar, publicado pela Editora Buzz, nos convida a uma jornada de autodescoberta e empoderamento.
A palavra ausente
“A palavra ausente”, livro escrito pelo jornalista Marcelo Moutinho, publicado pela Editora Malê, reúne uma seleção de contos onde aborda a morte, solidão, desemprego à desilusão.
Storytel lança trilogia de Edney Silvestre
O consagrado jornalista e autor de bestsellers Edney Silvestre acaba de lançar sua primeira trilogia de áudio drama exclusiva para a Storytel, uma das maiores plataformas de audiobook e e-books do mundo. Obras escritas para o teatro e adaptadas em áudio drama, remetem...
Prêmio Sesc de Literatura divulga edital 2024
Prêmio Sesc de Literatura divulga edital 2024. Concurso literário terá premiação em dinheiro. Inscrições serão abertas dia 25 de março.
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Bienal do Livro de São Paulo é cancelada
A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo é cancelada e adiada para 2022 após anuncio oficial no site da Reed Exhibitions por conta da pandemia do coronavírus.
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DANIEL MORAES, escritor, editor, influencer, jornalista e assessor de imprensa e bookaholic assumido, criou o site Irmãos Livreiros onde mantem atualizado com as novidades do mercado editorial.
É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.