Mentiras que contamos: uma narrativa nostálgica, impactante e profundamente emotiva
Mentiras que Contamos, publicado pela Astral Cultural, nos apresenta um encontro casual que desperta em Philippe memórias intensas de seu primeiro amor, Thomas. Um reencontro casual em um hotel no interior da França serve como ponto de partida para uma viagem no tempo, onde revivemos um romance adolescente vivido em segredo.
À primeira vista a história nos transporta para o ano de 1984, período em que Philippe e Thomas, ambos estudantes, vivem um amor proibido e intenso. A paixão é avassaladora, mas a necessidade de manter o relacionamento em segredo cria uma tensão constante.
“O amor são bocas que se procuram, que se encontram, lábios que se mordem, um pouco de sangue, os pelos da barba dele que irritam meu queixo, as mãos que seguram meu maxilar para que eu não consiga escapar. É a mecha do cabelo áspero em que deslizo os dedos, a rigidez de seu pescoço, meus braços que o envolvem, que abraçam para estarmos o mais perto possível, para que não haja espaço entre nós.”
Sobretudo, a obra captura com maestria a intensidade e a fragilidade de um primeiro amor, marcado pela descoberta da sexualidade, pela inexperiência e pela certeza de que aquele momento mágico não duraria para sempre.
“Amor é tomar o sexo do outro na boca, é manter uma certa atitude, apesar do frenesi. É se controlar para não gozar, tal a força da excitação. É abandono, a louca confiança no outro.”
Nesse sentido, Besson explora com sensibilidade os temas da juventude, da sexualidade, da identidade e da passagem do tempo. A narrativa fluida e poética nos envolve na história, permitindo que nos conectemos profundamente com os personagens e suas emoções. A escrita do autor é marcada por uma delicadeza que nos transporta para a atmosfera daquela época, com seus costumes, suas angústias e seus sonhos.
Mentiras que Contamos é um romance que nos convida a refletir sobre o poder das memórias e sobre a importância de sermos verdadeiros a nós mesmos. A obra aborda temas universais como o amor, a perda e a busca pela identidade, com uma profundidade que nos toca em diversos níveis. É um livro que nos emociona, nos faz sorrir e nos leva a questionar nossas próprias escolhas e arrependimentos.
Em outras palavras a intensidade da narrativa toma proporções gigantescas que eleva a obra, é quando Philipe Besson, leve o leitor para Bordeaux, no ano de 2006 e desconstrói toda a beleza clichê do texto, ao ser confrontado com a realidade dura, fria e sem retorno no ano de 2016. Neste ponto do livro, a narrativa, torna-se poética, belíssima, dolorosa e com profundidade ímpar.
“Só com o tempo, a lenda se dissipa, desaparece ou se dispensa no ar como pólen na chegada da primavera. A gente se acostuma com tudo, inclusive com a deserção daqueles a quem pensávamos estar ligados para sempre.”
Em resumo, este romance é uma celebração do primeiro amor e de tudo o que ele representa. É uma história sobre a passagem do tempo, sobre as marcas que as experiências da juventude deixam em nossas vidas e sobre a importância de sermos fiéis a nós mesmos. Se você busca uma leitura emocionante e nostálgica, Mentiras que Contamos é uma excelente opção.
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Mentiras que Contamos, está disponível na Amazon e nas principais livrarias do país.
“Dois jovens se encontram, sempre temendo que a própria vida possa ser o vilão em seu caminho. Uma história impressionante e comovente.” ― André Aciman, autor de Me chame pelo seu nome
Do saguão de um hotel no interior da França, Philippe se depara com um jovem que se assemelha muito ao seu primeiro amor. O inesperado encontro o leva de volta ao ano de 1984, quando viveu um romance escondido com o jovem e deslumbrante Thomas, durante o último ano do Ensino Médio. Sem nunca admitir nos corredores que se conhecem, eles se encontram em segredo, entregando-se a um caso apaixonante e que ambos sabem estar fadado ao fim assim que as aulas acabarem.
Mentiras que contamos captura o erotismo e a ternura de um primeiro amor ― e quão dolorosa é a passagem do tempo quando não somos verdadeiros à nossa essência.
Baseado no aclamado romance de Philippe Besson, Lie with Me, traduzido e publicado no Brasil pela Astral Cultural, como Mentiras que Contamos.
Ao concordar em ser o embaixador da marca de um famoso conhaque que celebra o seu bicentenário, o romancista Stéphane Belcourt regressa à sua cidade natal pela primeira vez em muitos anos. Chegando lá, ele conhece o filho de seu primeiro amor, Lucas.
As memórias voltam correndo para ele: atração irreprimível, corpos se tornando um no calor do desejo, uma paixão que nunca poderá ser revelada…
O nome de seu primeiro amor foi Thomas.
Eles tinham 17 anos.
Um filme de Olivier Peyon, estrelando Guillaume de Tonquédec, Victor Belmondo, Jérémy Gillet, Julien De Saint Jean.
Assista no canal Peccadillo Pictures no YouTube:
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Não somos como eles
Não somos como eles, de Christine Pride e Jo Piazza, publicado pela Editora Nacional, é uma obra que nos convida a uma profunda reflexão sobre amizade, raça, justiça e as complexidades da sociedade contemporânea. A obra, adotada e escolhida pelo Good Morning America Book Club, narra a história de Jen e Riley, duas amigas inseparáveis desde a infância, cujas vidas se entrelaçam de forma trágica, colocando à prova a força de seu vínculo.
DANIEL MORAES, escritor, editor, influencer, jornalista e assessor de imprensa e bookaholic assumido, criou o site Irmãos Livreiros onde mantem atualizado com as novidades do mercado editorial.
É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.