Um levantamento apresentado pelo Publishnews, mostrou que a 21ª Feira do Livro da USP movimentou entre os quatro dias de feira, (27  à 30/11), aproximadamente R$ 20 milhões em vendas durante seus cinco dias de duração, de 10 a 14 de abril deste ano de 2019, e atraiu mais de cerca de 80 mil pessoas na praça da reitoria, entrada da cidade universitária no Butantã em São Paulo, na Barra Funda, zona oeste da cidade. Nesta edição, o público, porém, foi menor em relação ao ano passado, quando 90 mil pessoas passaram pela Festa. Neste ano, a organização contabilizou um público de 80 mil pessoas.

O acréscimo se deu por conta das compras de fim de ano, conforme Pedro Almeida, sócio da Faro Editorial, relatou ao dizer que a festa superou as expectativas. “Reparamos que vem pessoas de outra cidades e aproveitam a oportunidade para comprar livros para dar de presente de Natal. Tínhamos a meta e registramos um aumento de 20% acima dela”.

A organização do evento estima que foram vendidos 460 mil exemplares e que as 230 editoras presentes faturaram entre R$ 18 e R$ 20 milhões. A estimativa é que o faturamento apresentou crescimento de 15% em comparação com a última edição do evento. 

CONFIRA OS NÚMEROS DE APURAÇÃO DA II FEIRA DO LIVRO DA UNESP

  • Público visitante: 80 mil pessoas
  • Movimentação financeira: R$ 20 milhões em negócios
  • Editoras presentes: 230 editoras/selos comerciais representados direta e indiretamente
  • Livros comercializados: aproximadamente 460 mil exemplares.

 

De lá, eu e o Marcos, trouxemos alguns livros que valem a pena ser indicados.
Confira:

Raul é um bancário dedicado, um cidadão de bem levando uma vida tranquila em junho de 1970: destina todas as suas energias ao trabalho e a política não lhe interessa.

Até que um dia, em meio ao clima de euforia patriótica às vésperas da final da Copa do Mundo, ele é confundido com um militante, preso e atirado em uma cela para confessar algo que não sabe.

A partir daí, o jogo vira, e ele passa a viver o que de mais terrível aconteceu no Brasil nos anos de chumbo.

 

Tarantismo.

Envenenamento por picada de aranha?

No extremo da península salentina, outra explicação não havia para aqueles surtos de violenta agitação. Uivos, saracoteios, correrias, gargalhadas — tudo impregnado de exuberante sensualidade.

E a ninguém surpreendia que a temível tarântula vitimasse, desde sempre, apenas mulheres.

5 de novembro de 2015: o Brasil inteiro assiste ao desaparecimento de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, dois pacatos distritos de Mariana, Minas Gerais. O rompimento da barragem de Fundão, administrada por uma das maiores mineradoras do país, despejou quarenta milhões de metros cúbicos de rejeito tóxico na região, tingindo de marrom a paisagem local e causando a morte de 19 pessoas.

Mas essa catástrofe poderia ter sido ainda maior. É o que descobrimos em Além da lama, que narra as dramáticas 15 primeiras horas de mobilização que tornaram possível o resgate de quinhentos moradores ilhados. Essa emocionante história é contada pelo capitão Farah, comandante do grupo especializado que trabalhou incessantemente na missão de salvar vidas, mesmo sob a ameaça do rompimento iminente de uma segunda barragem, ainda maior que a primeira.

Esta é a primeira vez que uma narrativa traz o olhar dos bombeiros sobre a tragédia que até hoje permanece sem solução. Uma leitura impactante para quem deseja conhecer os bastidores do salvamento do maior desastre ambiental do país e os heróis que tornaram isso possível.

A Costa Oeste, originalmente publicado em 1972, expõe os dramas de seus personagens contra um cenário social e político marcado pelo fim da Grande Depressão e pela tensa antevéspera da Segunda Guerra Mundial.

Apesar disso, a protagonista da história, a jovem e inexperiente Annie Gianfala, vive na mais completa alienação numa Califórnia intoxicada de vaidades. Cabe a outros personagens a tarefa de iniciá-la nas engrenagens do mundo e nas armadilhas da sexualidade e do amor. Os romances de Fox são notoriamente marcados por suas vivências pessoais, e A Costa Oeste é considerada a mais autobiográfica de suas obras.

Como Annie, Paula também viveu sua juventude enfrentando o abandono da família. Seu pai, um escritor e roteirista alcoólatra de Hollywood que vivia vagando pelos Estados Unidos sem dar muitas notícias, é um claro modelo do pai de Annie. A arte literária de Paula Fox se baseia no preceito de que tudo no texto e na estrutura narrativa tem importância capital, e cada palavra, cada frase perfeitamente modulada, contém uma energia afetiva capaz de despertar a mente e o coração do leitor.

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Daniel Moraes

Daniel Moraes

Fundador do Portal Irmãos Livreiros

Escritor, editor, jornalista, comunicólogo e bookaholic assumido, criou do portal Irmãos Livreiros onde mantém atualizado com as novidades do mercado editorial.