O Dia do Leitor é comemorado anualmente em 7 de janeiro. A data dedicada às pessoas apaixonadas pela literatura, ou seja, que amam livros! Que trocam seu tempo em conduções ou no descanso de suas casas acessando páginas na Web, aplicativos de Streaming ou redes sociais, pelo gosto de abrir um livro e ali se deixar levar pelo gosto da boa leitura.

Ninguém nasce sendo um leitor. O interesse pela literatura é algo que se desenvolve no ser humano através dos anos, a partir de influências positivas relacionadas ao ato de ler. O hábito da leitura é importante para exercitar as capacidades de comunicação, interpretação e de cognição das pessoas.

A data foi criada em homenagem à fundação do jornal cearense “O Povo”, criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha.

Neste jornal, que ficou conhecido por combater a corrupção e divulgar fatos políticos, existia um suplemento chamado “Maracajá” que se tornou um espaço de divulgação do movimento modernista literário cearense na época.

As obras de Demócrito Rocha são de grande importância para a cultural regional. O autor pertenceu à Academia Cearense de Letras, enquanto era vivo.

A literatura ainda é celebrada no Brasil em outras datas ao longo do ano, como o Dia da Literatura Brasileira, comemorada anualmente em 1 de maio; e o Dia Nacional do Livro, em 29 de outubro.

Pensando nesta data de grande importância, sugiro 10 livros para ler no Dia do Leitor. Antes, porém, uma sugestão para aprimorar o gosto pela leitura, é ir a um café de sua cidade, pedir uma bebida de sua preferência, abrir um bom livro e deixar que a imaginação te leve para outros lugares nunca visitado.

E por falar em cafeteria, sugiro visitar o Café Trampolim, um ambiente moderno, colorido, dinâmico, que está sendo uma das melhores escolhas das editoras e autores para fazerem lançamentos, workshop, bate-papo com autores, feiras literárias e toda a arte que envolva a literatura. Ou seja, um lugar incrível para tomar um bom café e ler um bom livro no Dia do Leitor.

Conheça a seguir 10 livros para que são leituras memoráveis para ler no Dia do Leitor:

Bodas de Papel - Editora Rouxinol

Bodas de Papel, nos apresenta Michelle, jovem universitária concentrada nos estudos e determinada a ter brilhante carreira profissional. Mas, toda determinação da jovem não bastou e ela se rendeu à paixão: Michael, jovem sedutor, cruza o seu caminho, revelando a ela amores intensos.

No entanto, a vida de Michelle irá se transformar completamente ao ser diagnosticada com duas situações distintas e um tanto quanto embaraçosas; e toda sua estrutura poderá ruir.

Embarque na leitura emocionante, repleto de sensualidade e dramas; um estímulo aos apaixonados pela vida e pela experiência intensa de se viver um grande amor.

Upstate

Alan Querry, um investidor imobiliário bem-sucedido do norte da Inglaterra, tem duas filhas: Vanessa, uma filósofa que vive e leciona em Saratoga Springs, NY, e Helen, executiva de uma gravadora com sede em Londres. As irmãs nunca se recuperaram do divórcio amargo dos pais e da morte precoce da mãe — particularmente com Vanessa, que desde a adolescência era atormentada por crises de depressão. Quando sofre uma nova crise, Alan e Helen viajam para Saratoga Springs.

Ao longo de seis dias de inverno no norte de Nova York, a família Querry começa a enfrentar os problemas que impulsionam este romance profundo e penetrante. Porque algumas pessoas consideram a vida muito mais difícil do que outras? A felicidade é uma habilidade que pode ser desenvolvida, ou é um feliz acaso do nascimento? A reflexão é útil à felicidade, ou dificulta a sua conquista? Se, como diz o filósofo favorito de Vanessa, “o único empreendimento sério é viver”, como devemos viver?

Com uma visão humana rica e sutil, repleto de retratos pungentes e muitas vezes engraçados, vívido e com um senso de lugar, Upstate é um romance perspicaz e intensamente comovente.

As Aventuras de Pinóquio

De autoria de Carlo Collodi, As Aventuras de Pinóquio propõe uma redescoberta da famosa história do boneco de madeira, publicada originalmente de forma seriada num jornal italiano.

Esta obra faz parte do acervo doado pela Cosac Naify à SESI-SP Editora, que respeitou a intenção original do autor.

O livro conta com tradução de Ivo Barroso e ilustrações de Joana Velozo.

 

Este era o nosso pacto

Tradição e lenda se encontram na noite do Festival Anual de Equinócio de Outono, quando a cidade tradicionalmente se reúne para lançar lanternas de papel rio abaixo. A lenda conta que, depois de sumir de vista, as lanternas se juntam com a Via Láctea e se transformam em estrelas, mas será que isso é verdade?

Ben e seus colegas estão determinados a descobrir para onde as lanternas realmente vão e, para garantir o sucesso em sua missão, eles fizeram um pacto com duas regras simples: 1° ninguém volta para casa; 2° ninguém olha para trás. O plano é seguir o rio em suas bicicletas pelo tempo que for preciso para descobrir a verdade, mas enquanto o pacto vai sendo quebrado pela turma, Ben continua e, ao seu lado, inesperadamente está Nathaniel, o único garoto que não parece se encaixar naquele grupo.

Juntos, Nathaniel e Ben viajarão mais longe do que qualquer um já foi percorrendo uma estrada sinuosa cheia de magia, surpresas e também uma amizade inesperada.

Stuck Rubber Baby

Como um jovem gay levando uma vida enrustida em um estado sulista dos Estados Unidos dos anos 1960, Toland Polk se esforça ao máximo para se manter discreto. Ele está ciente da injustiça racial ao seu redor, os políticos segregacionistas, os policiais corruptos e os membros violentos da Klan, mas se sente impotente para fazer alguma diferença.

Tudo isso muda quando o seu caminho cruza com a estudante Ginger Raines. A garota o apresenta a um grupo animado e diversificado de ativistas dos direitos civis, cantores folk e artistas de boates, homens e mulheres que vivem uma vida autêntica, apesar dos valores conformistas de sua cidade natal. Encorajado por essa nova comunidade, Toland se junta aos protestos locais e até encontra coragem para se aventurar em um bar gay.

Cansado de ficar à margem da sociedade, Toland resolve se juntar a seus amigos em suas lutas contra o preconceito. Mas em Clayfield, Alabama, isso pode ser perigoso… e até mortal.

Noturno

O ano é 1985. Estados Unidos.

É noite de Halloween e os habitantes daquela pequena cidade do interior procuram um pouco de diversão com o parque itinerante, que estava lotado especialmente naquele dia. O cheiro de pipoca e algodão-doce e os sons dos brinquedos se misturam aos gritos e risos de todos aqueles reunidos em torno de diversão, e você se aproxima de uma enigmática tenda cigana.

O tecido listrado atrai o olhar. Você não se lembra de ter reparado nela ali antes. Então, surge um homem chamando a quem passa do lado de fora. Um cigano alto, esbelto, de cabelos bem negros e longos, presos por uma bandana. As roupas muito coloridas parecem combinar de forma incomum em meio às cores e brilhos do parque, mas sua lábia não passa despercebida.
― Aproximem-se! Aproximem-se, senhoras e senhores!

Não é uma noite absurdamente esplêndida? Os astros, vejam os astros! A posição das estrelas, dos planetas, o que elas dizem sobre você? Madame Gris sabe de tudo! Você ainda tem dúvidas? Venham, meus amigos, se aproximem da tenda! Deixem que Madame Gris toque o fundo de suas almas… Mas o pagamento… o pagamento é adiantado…

Curtas

Mesmo autor de Drops

Um livro gentil, necessário, com a nuance mais pura da poesia em sua forma real, onde as palavras se encaixam e vão além do que podemos ver. Uma experiência agradável, divertida e envolvente.

Brindes: Acompanha marcador de páginas personalizado e cartela de adesivos com emojis exclusivos.

 

Como defender sua causa

Em Como defender sua causa, Leandro Machado convida lideranças de ONGs, associações, organizações, ativistas e cidadão engajados, em geral, a repensar e reorganizar suas estratégias de defesa de causas. Com quase duas décadas de experiência em advocacy, engajamento e relações institucionais, Machado — cientista político, professor da Fundação Getúlio Vargas e fundador da consultoria CAUSE — conhece bem os caminhos.

Neste manual de leitura fácil, ele apresenta o passo a passo de como desenhar estratégias para conscientizar, engajar e mobilizar a sociedade, trazendo exemplos práticos e bem-sucedidos em âmbito nacional e internacional. E o mais importante: ele entrega ao leitor técnicas preciosas para que as causas cumpram seu papel de unir pessoas e transformar a realidade de forma positiva e duradoura.

Na sombra do mundo perdido

No início dos anos 1990, o “búlgaro-brasileiro” Oleg Hazan e sua esposa Alice, que tinha “os olhos verdes da jaguatirica selvagem”, partem para um programa turístico de final de semana na praia do lago Caracaranã. O misterioso Monte Roraima, para o qual Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, imaginou uma expedição em O mundo perdido, não fica muito distante dali. Na impossibilidade de dormir nas pousadas próximas ao lago, o casal vai até à cidade mais próxima, Normandia, onde conhecem Antônio Costa, dono da fazenda Santa Virgínia, localizada às margens do rio Surumu. A partir deste início aparentemente despretensioso, Ilko Minev entrelaça em Na sombra do mundo perdido, com invejável fôlego ficcional, a história das famílias Costa e Hazan ao longo de duas décadas. O pano de fundo é a batalha jurídica (e policial) da demarcação contínua da reserva indígena Raposa da Serra do Sol em Roraima e os violentos confrontos entre índios e colonos que ocorreram neste período.

Mas as raízes búlgaro-judaicas de Minev não permitem que este livro seja simplesmente uma trama regionalista, “amazônica”. O destemido cosmopolitismo do narrador Oleg Hazan, de tintas autobiográficas, nos apresenta igualmente afetuoso tanto a montanha Vitosha, da sua Sofia natal, quanto o amarelecido lavrado de Roraima, onde selvagens cavalos lavradeiros pastam o capim “fura-bucho”. Ao final do romance, uma calorosa, porém crítica, celebração da nossa mestiçagem cultural e linguística, o leitor não terá dúvidas que conseguiu “bamburrar” uma pedra preciosa sem ter enfrentado os perigos de estar em uma draga no rio Madeira.

Vidas Provisórias

Expatriados, separados no tempo e na geografia, Paulo e Barbara compartilham, além da experiência do exílio, o estranhamento pela perda de suas identidades, o isolamento e a sensação de interrupção do curso normal de suas vidas. Diferentes motivos os levam ao estrangeiro. Em 1970, Paulo, perseguido pela ditadura militar, é preso, torturado e abandonado sem documentação na fronteira, de onde segue para o Chile e depois para a Suécia. Barbara, com uma identidade falsa, deixa o país para trás em 1991 — durante o governo Collor —, fugindo de um rastro de violência, e se instala nos Estados Unidos como imigrante ilegal.

Na Suécia, Paulo se apaixona por Anna, militante da Anistia Internacional, com quem forma uma família. Mas é perseguido pelas lembranças dos sofrimentos que viveu e por uma sombra em seu passado. Nos Estados Unidos, Barbara, ainda adolescente, sobrevive de faxinas e serviços de manicure, abandonando seus sonhos de entrar para a universidade e conhecer o mundo. Sem falar inglês, sob o medo constante de ser desmascarada, ela convive com uma rede de prostitutas brasileiras e esconde uma paixão impossível. Satisfaz-se em ser mais um rosto anônimo e estrangeiro na multidão, sem se integrar ao país que escolheu habitar.

Em seu terceiro romance, Edney Silvestre cria um vigoroso retrato das transformações que ocorreram no país e no mundo nos últimos quarenta anos, com uma trama que viaja pelo Chile, Suécia, Estados Unidos, França e Iraque. O autor se vale, com sensibilidade, de sua experiência de onze anos como correspondente baseado em Nova York para revelar o universo dos imigrantes e, ao mesmo tempo, recriar de forma contundente um Brasil visto a distância.

Caiu poesia do meu café

Caiu poesia do meu café

sorrir e principalmente, salva o dia de alguém que o acompanha.
“Caiu poesia do meu café” é assim: doses de amor, desamor, saudade, encontros, reencontros, compõe toda a obra. Um livro de cabeceira ou uma boa dica no café da manhã para despertar e enxergar flores no dia que pode estar apenas começando.

Mentiras que contamos

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Mentiras que Contamos, romance nostálgico LGBT, nos apresenta um encontro casual que desperta em Philippe memórias intensas de seu primeiro amor, Thomas.

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Daniel Moraes

Daniel Moraes

Fundador do Portal Irmãos Livreiros

Escritor, editor, jornalista, comunicólogo e bookaholic assumido, criou do portal Irmãos Livreiros onde mantém atualizado com as novidades do mercado editorial.

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