Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Nesta data em que se comemora o “Dia Internacional do Livro Infantil”, a data também se coincide com o “Dia Mundial da Conscientização do Autismo”, ou simplesmente “Dia Mundial do Autismo“, que serve para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o Autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a ONU.
E como não mencionar Passarinha, publicado pela Editora Valentina para chamar a atenção nesta data tão significativa? Então, vamos a resenha desta livro que deve ser lido por todos nós, que acreditamos em poder contribuir com a interação aos portadores do Autismo:
Em Passarinha, somos apresentados à Caitlin, uma garotinha com seus dez anos de idade, portadora da síndrome de Asperger, que acabou de perder o seu irmão mais velho, Devon, seu porto seguro, no qual lhe ajuda em suas nas habilidades sociais das quais ela encontra dificuldade, além de viver com seu pai, em uma pequena cidade do interior americano.
Catlin, é autista e conta com a família, além de psicólogos e profissionais dentro da escola onde estuda, para lhe ajudarem a entender o significado do mundo. A única forma de expressão está nos desenhos que pinta, bem como no dicionário, pois estes não apresentam grandes surpresas ou nuances que sejam difíceis para ela interpretar, apenas o que é realmente apresentado. Em sua mente, é tudo preto no branco; imodificável. Nada pode ser alterado.
No entanto, em uma atentado que abala toda a cidade, seu irmão Devon foi alvejado pelo atirador que invadiu a escola onde estudava e veio a morrer, em meio a tantas outras vítimas e, o porto seguro desta garotinha tão frágil, veio a se desestabilizar. E assim, Caitlin é obrigada a ver o mundo de uma nova ótica, onde seu irmão que mais lhe ajudava não está mais presente e ela não pode contar com o pai, que sente-se deslocado; sem chão com a perda do único filho saudável. Para Caitlin o que lhe resta é tentar salvar o pouco que resta (literalmente), onde a palavra de ordem é desfecho – afinal, esta foi a melhor palavra que conseguiu encontrar para o que realmente sente dentro de si: desfecho; final; fim.
Passarinha é um livro que arrepia, encanta e nos faz refletir, senão chorar horrores sem saber o que sentimos ao ler a obra: um misto de emoção e aflição por não poder auxiliar a personagem, mas que se mostra forte o bastante para seguir sua doce vida nas condições que ela acredita para si mesma. Caitlin sai do papel de vitima, por conta da trágica perda de seu irmão e pela falta de apoio da família – agora composta pelo pai – e com a simplicidade com que constrói o decorrer dos fatos – de acordo com o próprio ponto de vista, nos faz sorrir e nos emociona levando-nos à lágrimas em seu desfecho.
Passarinha prende o leitor e pode ser um gancho para a data deste 02 de abril, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo que foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer a todos.
Vai uma dica? Leia Passarinha; com certeza irá se encantar com a narrativa!
Aproveite a promo na Amazon e adquira se exemplar, basta clicar na capa a seguir: