Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Recebi recentemente da Editora Verus, selo do Grupo Editorial Record, o livro de Martha Brockenbrouh “O Jogo do Amor e da Morte“, e após refletir sobre o que entendi ao ler esse livro, trago para vocês a resenha:
“O Jogo do Amor e da Morte” nos apresenta uma fantasia urbana com toque sobrenatural onde ‘Amor’ e ‘Morte’ são personificados como personagens que promovem um jogo entre si a vários séculos, onde ambos escolhem um jogador e ao lango da vida, ficam á espreita esperando o momento certo de agir. Apesar de ficarem juntos o Amor vence, caso contrário a Morte vence e tem o direito de tomar para si a vida de seu jogador. Bem assim mesmo. Coisa interessante.
O Amor escolheu Henry, jovem branco e órfão que foi morar com uma família rica e por sua familiaridade com seu atual universo, tornou-se um jovem inteligente, de bravura e claro, muito amoroso.
A Morte por sua vez, escolheu Flora, uma garota de linhagem humilde e negra, criada por Nana, sua avó, pois não teve a sorte de conhecer seus pais. Ela teve de largar os estudos para tocar o clube de Jazz, “Domínio”, onde canta em uma banda. Um de seus sonhos é ser aviadora, mas em uma época onde mulheres negras não tinham poder, provavelmente não teria seu desejo reconhecido.
Certa vez, por ironia do destino, ou melhor, por conta do jogo do Amor e da Morte, Henry se apaixonada por Flora que mesmo fascinado pela beleza do rapaz, entende que não deverá ficar alimentando ilusões, pois ela jamais o terá, afinal ela é pobrezinha e ainda negra! Sim, ela não teria chance em 1937 porque negros e brancos não se relacionavam, onde o preconceito entre “a cor da pele” e classes sociais eram barreiras.
No entanto, o Amor e Morte, apostaram um jogo que independente de todas as questões envolvidas, ambos irão ficar juntos e no final, a morte venceria o jogo. A Morte sempre vence.
Mas eis que os próximos passos não poderão ser revelados, pois tudo que escrever, será spoiler, por isso, paro por aqui e, vos digo com clareza: o livro é intrigante, senão excêntrico, pois a história não apenas aborda o relacionamento de dois jovens, mas traz a tona, conflitos sentimentais de um casal que se apaixona em uma época onde divisões de gênero, classe social, preconceito racial, relacionamento entre pessoas do mesmo sexo (isso seria ultrajante para a época) e outras questões sociais são inseridos nesta narrativa que prende o leitor até o final do livro.
Confesso que de início achei meio doido, porém, fui lendo e vi que a autora trouxe vários conflitos de uma época remota (que infelizmente ainda existe entre nós), amarrado com um plano de fundo incrível que a depressão americana de 1930, sem contar os belos palcos de jazz e suas melodias incomparáveis, permeando toda a história.
Em suma,”O Jogo do Amor e da Morte” é um livro muito interessante e, mesmo sendo uma fantasia urbana, tem um romance incomparável que encantará o leitor.
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