O Futuro da comida”, escrito pela aclamada antropóloga holandesa, Roanne Van Roorst, editado por Luiza Del Monaco, publicado pela Editora Nacional, é um livro que abre a visão para a forma como nos alimentamos. De certo modo, errada.

Certamente a futura geração se perguntará como o passado deles – somos nós atualmente – conseguíamos torturar animais, maltratá-los e matá-los pelo simples fato de preparar a carne para comer no almoço. Chocante.

“No futuro, as novas gerações sentirão vergonha ao perceber a forma com que seus antepassados lidarm com os problemas de larga escala relacionados ao bem-estar animal e ao meio ambiente.”

Embora para nossa geração que, segundo a autora, chegou à 8 bilhões de habitantes, seja natural sacrificar animais para nosso consumo, Roanne Van Roorst, acredita e prova através deste livro que estamos errados.

“Se comer carne não é uma necessidade para a sobrevivência, então é uma escolha, e escolhas decorrem de crenças: você não precisa fazer, mas faz mesmo assim porque acredita ter uma boa razão para fazê-lo.”

Embora sejamos acostumamos e treinados a comer carne, pois, ela tem as fibras e proteínas para a existência humana, Roanne apresenta outra vertente do benefício em consumir grãos, legumes e leguminosas, beneficiando nossa saúde e trazendo bem-estar para a humanidade.

O movimento social pós-industrial, conhecidos como veganos, vem ganhando ainda mais adeptos no mundo inteiro e número de veganos e vegetarianos voltou a crescer no século XXI. O veganismo tornou-se forte com o passar dos anos e no entendimento das pessoas que sacrificar um porco, uma vaga ou um frango, é semelhante a matar seu cachorro ou gato de estimação para se alimentar. O sentimento é o mesmo.

A obra por si só incomoda ao ler o posicionamento da antropóloga ao escancarar para o mundo todo a matança de animais criados com intuito de ir para o abate a fim de alimentar a humanidade. É brutal. Cruel.

“Meter uma bala na cabeça de uma vaca, cauterizar o bico de uma galinha ou o rabo de um leitão, asfixiar os pintos machos, perfurar ratos de laboratório […], manter um vitelo dentro de um caixote que mal acomoda seu corpo até o momento do abate, quatro meses depois para que a carne fique mole; mais suculento.”

O Futuro da comida”, abre um leque de informações que nos incomoda, porém, abre nossos olhos para o alimento que estamos consumindo. Qual sua procedência, que benefício ele nos trará. Quais alimentos poderão ser substituídos para satisfazer a necessidade e os prazeres da humanidade. Um livro que merece ser lido por todos.

Altamente recomendado.

O futuro da comida”, está disponível na Amazon e nas principais livrarias e e-commerces do país.

O futuro da comida

Como seria o mundo se não dependêssemos de produtos de origem animal? Essa é a reflexão apresentada pela antropóloga Roanne van Voorst, considerando tanto o dilema do maltrato animal como o impacto desse tipo de produto no meio ambiente.

Combinando clareza ética com uma visão inquietante, a autora explora de forma instigante e divertida a imagem de um futuro em que o consumo de animais é coisa do passado.

Roanne van Voorst tem uma mensagem clara para todos que desejam tornar este mundo mais sustentável: você é um agente de mudança. Pelo menos 3 vezes ao dia. Van Voorst nos convida a repensar a maneira como vemos os animais e os produtos de origem animal, mostrando uma tendência global surpreendentemente grande.

Com um olhar histórico e filosófico, a autora apresenta na palestra que foi dada em um evento TEDx as transformações sobre O futuro da comida, best-seller, publicado pela Editora Nacional.
Assista ao TED Talk no YouTube:

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Não somos como eles

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Daniel Moraes

Daniel Moraes

Fundador do Portal Irmãos Livreiros

Escritor, editor, jornalista, comunicólogo e bookaholic assumido, criou do portal Irmãos Livreiros onde mantém atualizado com as novidades do mercado editorial.

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