O Fio da Trama, obra que reconstrói a linha biográfica de três gerações da família Pascolato na Itália e no Brasil e sua relação com a moda mundial, reunindo fragmentos de diferentes diários ao longo da história de Constanza, iniciando a partir de Gabriella Pascolato e a conturbada senão, assustadora vida durante os acontecimentos assustadores que assolaram a Europa durante a Segunda Guerra Mundial à sua vinda com a família para as terras tupiniquins.

Na primeira parte da narrativa, que pode ser considerada uma das partes mais marcantes na construção do livro, o leitor tem acesso a diários escritos por Gabriella Pascolato, mãe de Costanza, e a dura batalha em manter o bom equilíbrio com as constantes mudanças do marido para vários locais da Itália, com intuito de fugir da grande guerra, bem com a rigidez e perseverança em cursar uma universidade – haja vista que naquela época, a minoria das mulheres chegavam à vida acadêmica – bem como a fuga de Gabriella Pascolato com o esposo, Miki, ao Brasil.
Inúmeras frases são dignas de serem lidas e relidas e, dentre algumas uma em questão deixo para que reflitam sobre o que sentia a família Pascolato:

“Qualquer guerra, mas principalmente uma com dimensões tão extravagantes como a que estávamos vivendo, cria circunstâncias inusitadas, imprevisíveis, levando as pessoas às atitudes mais extremas.”

Na segunda parte do romance, em Prêt-a-porter, Alessandra e Consuelo Blocker apresenta os bastidores da vida familiar pela ótica de Costanza Pascolato, bem como depoimentos de suas filhas, tratando como a rebeldia da jovem Constanza Pascolato acabou se tornando uma das principais referências na moda brasileira, bem como de suas relações amorosos e como isso de certa forma levou-a à Revista Cláudia e sua referência na moda nacional.

Em suma, “O Fio da Trama” é uma obra que agrada a todos que o lê, por suas nuances em épocas e situações distintas. Com certeza um recorte jornalístico que muitos naço tiveram a chance de presenciar – ou saber sobre – e a obra traz isso para nós leitores: um apunhado de relatos de várias épocas que ficarão eternizadas em nossas memórias.

Indico muito!

Parece ficção, mas é tudo verdade: a trajetória das mulheres da família Pascolato, uma das maiores referências no mundo da moda brasileira, é apresentada aqui como um romance cheio de suspense e emoção.

Na primeira parte do volume, “Alta Costura”, o volume se concentra nos diários escritos pela matriarca italiana, Gabriella Pascolato, ao longo de 30 anos, descrevendo suas angústias de juventude, o casamento e as adversidades enfrentadas na Segunda Guerra, até a vinda da família para o Brasil.

Na segunda parte, “Prêt-a-porter”, o leitor desvenda os diários de Costanza Pascolato, filha de Gabriella, acompanhando os depoimentos emocionantes de Alessandra e Consuelo Blocker. Uma narrativa surpreendente, em que mulheres fortes confessam suas fragilidades, revelando como reconstruíram laços de família e superaram desafios de toda ordem.