“O Fim do Poder”, escrito por Moisés Naim, publicado pela Editora Leya, apresenta um cenário fascinante da maneira como a centralização do poder perdeu força para a diversificação, ou seja, estamos em uma época em que cada vez mais, os novos tomam conta do poder que outrora foi destinado às grandes potências.
Através de análises sofisticadas sobre a real força do poder, o escritor e ex-ministro do Desenvolvimento na Venezuela (1980 – 1990), Moisés Naím, elabora um panorama amplo sobre as forças que ditam o rumo do mundo e tudo que nele habita.
O que ontem era totalitário para um nicho, hoje já não é mais válido. Forçam foram substituídas e uma nova ordem mundial se faz presente na sociedade.
O poder tem como característica aquilo que é abstrato, porém, quando utilizado de modo factual, torna-se tangível; palpável. Se utilizado a favor de um bem próprio, pode ser bem-visto. Ao contrário, poderá se tornar um desastre sem precedentes.
Moisés Naim detalha a degradação do poder em duas frentes: otimista e pessimista. Ambos os lados favorecem uns e atrapalham outros. Haja vista o que ele descreve em uma das inúmeras citações da obra:
“Ficamos incomodados com o poder dos outros e suas consequências irritantes e inconvenientes: aceitar a maneira como nosso chefe, o governo, a polícia, o banco ou a companhia de telefone, ou de televisão nos induz a comportar-nos de determinado modo, a fazer certas coisas ou deixar de fazer outras. No entanto, estamos sempre buscando esse poder; às vezes de maneira consciente e deliberada, outras vezes de modo sutil e indireto.”
Inegavelmente quando falamos de poder, impossível não pensar no âmbito político e suas forças. Em um governo conservador, autoritário, é visível que a força em utilizar o poder sobre a população, seja astronomicamente maior ante à democracia.
E claro, com o aumento da população mundial e a pluralidade entre os países, o poder tende a perder espaço entre as grandes potências por conta dos acordos multilaterais das economias emergentes. Países que anteriormente eram predominantemente superiores em um nicho, atualmente divide espaço com os países de terceiro mundo. São os efeitos da degradação do poder.
“O Fim do Poder” é uma obra excelente onde o que nos interessa é o quão próximos estamos de um cenário interdependente. O que foi regra para manter poder em um povo, uma cultura hoje é liberdade de pensamento. É a democracia ganhando força e espaço ante aos governos autoritários, agora, desprezados e esquecidos.
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“O Fim do Poder”, escrito por Moisés Naim, publicado pela Editora Leya, está em promoção no site da Amazon:
Saiba como se configura a nova ordem mundial. O mundo vem passando por uma série de transformações. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar com cada vez mais limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política ou nos negócios, está se tornando mais fragmentado.
Ao longo de “O fim do poder”, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar porque o poder é hoje tão transitório – e tão difícil de manter e usar –, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações.
Confira o vídeo onde o escritor Moisés Naim lança seu livro “O Fim do Poder”, gravado na livraria Politics & Prose, Washington, D.C., em 17 de março de 2013:
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É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.