As eleições 2018 acontecerá neste domingo, 07/10 onde nosso voto decidirá quem irá governar nosso país.
Porém um país sem leitores, é um país sem formadores de opiniões e tudo que se vê não passa de populismo e modismo eleitoral, onde cada qual defende aquele partido que mais lhe convém e, normalmente vem acompanhado de algum interesse que o beneficie, de certo modo.
Por isso, separamos alguns livros que é de suma importância, além de auxiliar o eleitor à decidir em qual candidato deverá votar.
Confira:
SINOPSE:
Este não é um livro com a pretensão de dar solução para nenhum tipo de problema social. Tampouco pretende ser referência acadêmica para esse tipo de assunto. Muitos dos pontos levantados são de conhecimento geral. Frequentemente, o senso comum e até a “indignação comum” são usados como ferramenta para supor, propor e apresentar ideias, mas sem esgotar nenhum dos assuntos abordados, pois essa não é a proposta. Este livro também não tem um objetivo social específico. Ele é a expressão de uma voz que compartilha reflexões sobre realidade social confusa e ensandecida na qual vivemos para fazer você pensar. É um livro que deseja colocar mais uma “pulga atrás da sua orelha”, para incomodá-lo. Isso mesmo, incomodar! Na verdade, você com certeza já está incomodado com tudo o que será apresentado no decorrer da leitura. Acredito, porém, que a ótica crítica e até ácida utilizada aqui poderá estimular seus pensamentos. Quem sabe, se muitos de nós nos tornarmos incomodados o suficiente, possamos descobrir, juntos, um modo de escrever no futuro outro livro complementar a este chamado Soluções para Dilemas Sociais de Estimação. Mas infelizmente ainda não é este aqui.
Está procurando autoajuda? Vá a outra seção da livraria. Precisa de conforto? Que tal um livro religioso? Este aqui definitivamente não poderá lhe ajudar nesse sentido. De fato, não prometo flores nem soluções. Garanto, contudo, que ao final você terá se identificado com muitas coisas. Terá pelo menos esboçado alguns sorrisos ao se observar em várias situações. E, acima de tudo, poderá constatar que pode ser considerado, no mínimo, um coadjuvante em certas situações básicas, corriqueiras, mas ainda assim surpreendentemente absurdas da nossa – às vezes triste e outras vezes ainda mais triste – realidade. Boa leitura! E bons “incômodos”!
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SINOPSE:
Diante do cenário político e econômico atual, muitos autores têm procurado discutir se nosso presidencialismo de coalizão funciona. Bruno Carazza foi além, avaliando quais são os custos de seu precário funcionamento.
Especialista em direito e economia, Bruno Carazza criou uma metodologia original para destrinchar as engrenagens do sistema político brasileiro. Para escrever Dinheiro, eleições e poder , ele compilou e cruzou um volume imenso de dados sobre doações de campanhas eleitorais, tramitação de projetos, votações e atuação parlamentar, que são contextualizados por fragmentos das delações premiadas e dos depoimentos de testemunhas ouvidas nas várias fases da Operação Lava Jato e do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE.
O autor mostra como o perfil do financiamento eleitoral no Brasil foi se concentrando em grandes doadores, que seguem uma lógica estritamente empresarial – muito mais que ideológica. Baseado em dados sobre participação em frentes parlamentares, propositura de emendas e posicionamento nas principais votações, Carazza analisa como os eleitos tendem a retribuir as doações recebidas das grandes empresas. Por fim, o autor apresenta alternativas para baratear nossas eleições, combater práticas como o “caixa dois” e diminuir a influência econômica em nossa democracia. “Combinando de modo feliz a análise de dados quantitativos com trechos das delações colhidas pela Lava Jato, Carazza compõe um quadro em que a influência do dinheiro sobre a política é intensa, multiforme e difícil de combater. Trata-se de uma contribuição importante para a discussão de nosso sistema político e de suas possibilidades de aprimoramento.” — Celso Rocha de Barros.
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Trinta anos depois da publicação do célebre artigo em que cunhou o conceito de presidencialismo de coalizão, Sérgio Abranches realiza um agudo balanço da história republicana ao revisitar suas crises para entender os processos que encurtaram governos federais e abalaram a estabilidade institucional.
Em Presidencialismo de coalizão, o sociólogo Sérgio Abranches radiografa as entranhas da política na ainda frágil democracia brasileira, formulando soluções renovadoras para a correção de suas falhas estruturais. Mais de setenta anos depois do fim do Estado Novo, com outra longa ditadura de entremeio, o que deu certo e o que tem dado errado no sistema político arquitetado pelos construtores da República?
Rastreando as origens da combinação entre democracia e poder oligárquico desde a “política dos governadores” de Campos Sales, o autor revisita com lucidez penetrante os momentos críticos da história do Brasil republicano. Desde 1945, excetuado o período autoritário da ditadura militar (1964-85), os presidentes brasileiros têm dependido de coalizões para governar, tornando-se reféns dos humores das oligarquias congressuais e estaduais. Nesse quadro volátil, a implementação de políticas públicas fica aquém das necessidades do país. Clientelismo, corrupção e judicialização da política são facetas negativas de um sistema democrático que, se permitiu avanços significativos, está à mercê dos partidários do atraso em momentos decisivos.
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A condição atual da esquerda é a de um homem perdido na floresta: é preciso encontrar uma saída.
É a partir dessa constatação que o filósofo Ruy Fausto empreende um rigoroso balanço crítico da experiência histórica da esquerda, com foco no Brasil mas sem perder de vista o contexto internacional. Soma-se ao esforço crítico a tentativa de propor elementos para reconstruir um projeto ao mesmo tempo democrático, anticapitalista, antipopulista e com consciência ecológica.
Caminhos da esquerda tem como base um texto publicado na revista Piauí, em outubro de 2016, e que provocou extenso debate com interlocutores de todos os espectros políticos – prova da argúcia e solidez da reflexão de Ruy Fausto, e da necessidade de discussão pública qualificada em tempos marcados pela intolerância e pela fragilização da institucionalidade democrática.
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“Neste livro corajoso e essencial, Fernando Henrique Cardoso traça um diagnóstico preciso da atual situação do Brasil e apresenta possíveis caminhos para a superação dos graves impasses que ameaçam o desenvolvimento com democracia. Em 2016, encerrou-se um longo ciclo de ilusões na política brasileira. O colapso do “presidencialismo de cooptação” implementado pelos governos petistas desnudou a fragilidade dos avanços sociais e econômicos até então celebrados como inéditos na história do país. Se a revelação da dura realidade da corrupção generalizada injetou lucidez no debate político, também abriu espaço para o ressurgimento de velhos paradigmas populistas, à esquerda e à direita, que envenenam o debate público. A crise de representatividade e a estagnação econômica apontam para a necessidade de uma profunda renovação nos métodos de fazer política, que passam por transformações éticas, culturais e sociais.
Em Crise e reinvenção da política no Brasil, Fernando Henrique Cardoso rastreia as raízes dos problemas atuais do Brasil para propor, com a costumeira agudeza e honestidade intelectual, uma nova agenda para o país. Baseado em sua longa experiência de intelectual e estadista e em pensadores como Marx e Castells, o ex-presidente mapeia o itinerário a ser seguido no campo de batalha entre as forças do velho e do novo, sem perder de vista os valores de liberdade, igualdade e dignidade.”
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“Por um lado, perseguido pela direita, que o levou à prisão política. Por outro, patrulhado pela esquerda. Apesar disso, Bolívar Lamounier sempre manteve a independência intelectual. Neste novo livro, o sociólogo reflete sobre o conflito entre a democracia liberal, o marxismo e o fascismo. Comprovando sua destreza com as palavras, ele enfrenta com coragem os temas mais espinhosos do debate acadêmico brasileiro — como o silêncio das esquerdas acerca dos resultados fracassados das revoluções socialistas.
Ao final, o livro traz ainda uma valiosa bibliografia comentada, que conta com títulos de nomes como Fernando Henrique Cardoso, Jean-Paul Sartre, Max Weber e Montesquieu.”
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O autor do conceito de lulismo apresenta uma poderosa interpretação do funcionamento do sistema político-partidário brasileiro, tomando como objeto de análise os anos Dilma.
Em “O lulismo em crise”, André Singer enfrenta o desafio de remontar o quebra-cabeça dos anos em que Dilma Rousseff foi presidente da república e apresenta uma interpretação original para o funcionamento do sistema político-partidário brasileiro. Com prosa límpida e argumentação rigorosa, Singer explica por que o afastamento de duas vigas estruturantes do arranjo lulista — a relação com o capital financeiro e com o PMDB, o “partido do interior” — teve custo tão alto.
Onças foram cutucadas com varas curtas, sem que tivesse havido mobilização de bases sociais que apoiassem a continuidade do lulismo, em sua nova versão, de reformismo forte. Em processo simultâneo, a Lava Jato acabou por galvanizar apoio de significativas frações da sociedade, tornando-se decisiva na propagação das ondas antilulistas que levariam ao impeachment. Reconstruindo de maneira minuciosa o que chama de ensaio desenvolvimentista e ensaio republicano tentados por Dilma, o autor apresenta as razões pelas quais acabou vencedora a fórmula do senador Romero Jucá do “acordo nacional”, “com o Supremo, com tudo” para derrubar a presidente.
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Aliando texto acessível e agradável, vasta documentação original e rica iconografia, Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Starling propõem uma nova (e pouco convencional) história do Brasil. Nessa travessia de mais de quinhentos anos, se debruçam não somente sobre a “grande história” mas também sobre o cotidiano, a expressão artística e a cultura, as minorias, os ciclos econômicos e os conflitos sociais (muitas vezes subvertendo as datas e eventos consagrados pela tradição).
No fundo da cena, mantêm ainda diálogo constante com aqueles autores que, antes delas, se lançaram na difícil empreitada de tentar interpretar ou, pelo menos, entender o Brasil. A história que surge dessas páginas é a de um longo processo de embates e avanços sociais inconclusos, em que a construção falhada da cidadania, a herança contraditória da mestiçagem e a violência aparecem como traços persistentes. Diverso e plural como o Brasil, o livro tem dez capas com diferentes combinações de cor.
Lilia Moritz Schwarcz (1957) é professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e global scholar na Universidade Princeton. É autora, entre outros, de O espetáculo das raças (1993) e As barbas do imperador (1998). Heloisa Murgel Starling (1958) é professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora de Lembranças do Brasil (1999) e Os senhores das gerais (1986).
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Neste conjunto de ensaios, André Lara Resende reflete sobre as origens e o desenvolvimento da teoria monetária e suas implicações no contexto brasileiro. Juros, inflação e política fiscal recebem do autor um enfoque inovador, ancorado nas melhores investigações da atualidade, que põem em questão algumas convicções estabelecidas.
Da teoria à história, os ensaios discutem as políticas comumente receitadas para a inflação crônica, a recessão e o desemprego. Antes de buscar a polêmica fácil ou propor uma “nova heterodoxia”, este livro pretende estimular o debate ao abrir uma janela de oportunidade para a reflexão sobre políticas públicas da mais alta relevância.
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“Estamos acostumados a utilizar república e democracia como termos quase intercambiáveis. Ambos parecem expressar o arremate a que chegou o Ocidente moderno em termos de organização política desejável, como se a ampliação das liberdades, o avanço dos direitos humanos e a melhoria das condições de vida constituíssem a marcha incontornável da humanidade — e os períodos de retrocesso não passassem de meros desvios. Mas e se esses parênteses da história formos nós?
Eis a inquietação que move o filósofo Renato Janine Ribeiro em A boa política, reunião de artigos escritos ao longo de mais de vinte anos. Atento aos desafios de uma época em ebulição, o autor discute o valor ético e político da internet e examina grandes problemas de nossa experiência democrática, debatendo, entre outras questões em voga, a ideia de representação, o voto obrigatório, os escândalos de corrupção, a crise de imagem ética do PT, os impeachments, as utopias e os movimentos de protesto.”
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Heloisa Starling investiga o ideário republicano na Colônia em torno dos conceitos de igualdade, liberdade e cidadania, com foco na Inconfidência Mineira, na Conjuração Baiana e outros momentos críticos de efervescência política anteriores à Independência.
Este ensaio de história e ciência política resgata do esquecimento o percurso das ideias de república no Brasil Colônia e a trajetória formativa da incipiente cidadania antes da Independência. As conjurações de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, entre outras, são reinterpretadas em contraste com a República instituída pelo golpe militar de 1889, cuja essência oligárquica e excludente tem reiterado como tragédia nacional a aguda constatação de nosso primeiro historiador, profeta dos eternos desmandos na condução da res publica nativa.
“Nenhum homem nesta terra é repúblico, nela zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular.” Estranhamente atuais, as palavras certeiras de frei Vicente do Salvador em 1630 correspondem ao primeiro registro impresso da presença do conceito de república no Brasil.
Emanados em francês e inglês dos centros mundiais da subversão antimonárquica, os princípios republicanos abraçados pelos inconfidentes já tinham no final do século XVIII uma rica tradição no Brasil colonial. Heloisa Starling realiza uma impressionante arqueologia da recepção e das adaptações da palavra república em sua vida natural na Colônia, soterradas pelo triunfo do Império e, em seguida, do regime de 15 de novembro de 1889.
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No final de 2014, os eventos que mais tarde redundariam no impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff começaram a asfixiar o governo. A Operação Lava Jato, a degradação da economia, a perda de importantes aliados, tudo isso levou o Partido dos Trabalhadores a uma encruzilhada. A polarização tomou conta das ruas, da internet, da mídia. A conspiração que derrubou Dilma teve em seu vice-presidente o principal articulador. Michel Temer soube arregimentar os parceiros certos e Dilma foi afastada. Mas a travessia de Temer também foi conturbada — líder de um governo frágil e considerado ilegítimo por muitos, se tornou o presidente com a menor popularidade da história brasileira. Ainda que pressionado por sérias denúncias criminais, corroboradas por gravações reveladoras, continuou obstinadamente agarrado ao poder.
Diariamente, Bernardo Mello Franco testemunhava, em sua coluna, a sucessão de acontecimentos. Este livro começa em 1o de janeiro de 2015, quando Dilma Rousseff tomou posse como presidente pela segunda vez. Os fatos se sucederam em ritmo veloz, com desfechos inesperados. As colunas deste volume vão até o fim de outubro de 2017, quando a Câmara arquivou a segunda ação criminal contra Temer.
Um trabalho memorável, Mil dias de tormenta já nasce como um documento de nossa história recente, um registro de impressionante lucidez em meio ao clima explosivo que tem tomado conta do país.
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DANIEL MORAES, escritor, editor, influencer, jornalista e assessor de imprensa e bookaholic assumido, criou o site Irmãos Livreiros onde mantem atualizado com as novidades do mercado editorial.
É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.