Jogo de Cena: um suspense original e ambicioso, que consegue unir lendas regionais com espionagem e geopolítica internacional

Em Jogo de Cena, Andrea Nunes, publicada pela Editora Cepe, nos entrega um romance policial eletrizante que tece uma trama surpreendente entre o sertão nordestino e as intrigas geopolíticas. A história se desenrola na fictícia cidade de Mangueirinhas, onde a morte de um boticário francês deflagra uma sucessão de crimes que, aparentemente, são obra de assombrações do folclore local, mergulhando a pacata população em histeria coletiva.

À primeira vista, para desvendar os mistérios, a jovem delegada da cidade, Alessandra, é forçada a unir forças com o filho do seu padrasto, Pedro, um historiador que renega suas origens e o parentesco. A química entre a delegada e o historiador é inegavelmente perceptível, adicionando uma camada de tensão e atração ao suspense.

Em contrapartida, a obra de Andrea Nunes compartilha uma semelhança intrigante com o best-seller O Código Da Vinci, no sentido de que um crime inicial, como a morte do boticário, em Mangueirinhas, serve de catalisador para uma conspiração muito maior. No caso de Jogo de Cena, a autora utiliza informações verídicas sobre o mais ousado projeto científico da humanidade e traz revelações sobre a crise mundial do Petróleo, transformando a investigação policial em uma rede recheada de estratégias de espionagem, ação e reviravoltas.

Jogo de Cena

Em outras palavras, o livro explora a tensão entre o racional e o sobrenatural, como ilustra a cena de confronto com o mal, que mexe com a percepção da delegada:

“Uma gargalhada lúgubre ecoou pela sala, fazendo o coração de Alexandra bater em descompasso. O homem à sua frente não parecia uma simples alma, havia algo diferente em seu olhar. Um brilho poderoso e quase hipnotizante, que, somado ao cheiro de enxofre impregnado agora por toda a sala, deu a ela a compreensão do que era aquilo: a encarnação da maldade.”

Jogo de Cena é um thriller que equilibra a mística do folclore nordestino com a complexidade da espionagem internacional, garantindo que o leitor permaneça engajado até a última página.

Portanto, este livro é indicado para fãs de romances policiais e thrillers de conspiração, pois, é ideal para quem aprecia narrativas com ritmo acelerado, mistério e reviravoltas, bem como, para leitores que gostaram de O Código Da Vinci, pela forma como a autora insere fatos históricos e elementos de conspiração em uma trama de suspense.

Em suma, vale ressaltar que leitores interessados em folclore e ambientações brasileiras irão gostar do livro, pois, utiliza a mística de Pernambuco como pano de fundo para uma história global.

Jogo de Cena constrói um suspense original e ambicioso, que consegue unir lendas regionais com temas de espionagem e geopolítica internacional. O livro entrega uma trama complexa, recheada de ação e mistério, com uma dupla de protagonistas de química inegável.

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Jogo de Cena

A morte de um boticário francês, na fictícia cidade de Mangueirinhas, desencadeia uma sucessão de outros crimes, aparentemente provocados por assombrações do folclore nordestino, levando a pacata população local a um estado de histeria coletiva. Para solucionar tais crimes, a jovem delegada da cidade une forças com o filho do seu padrasto, um historiador que renega o parentesco e as origens.

Neste romance policial eletrizante, Andrea Nunes utiliza informações verídicas sobre o mais ousado projeto científico da humanidade e traz revelações sobre a crise mundial do Petróleo, numa obra recheada de estratégias de espionagem, ação, suspense e reviravoltas desconcertante para o leitor.

Promotora de Justiça em Pernambuco, Andrea Nunes trabalha em processos de combate à corrupção e usa essa experiência para escrever romances de cunho policial.

Seu mais recente romance, Jogo de Cena, Andrea Nunes narra uma trama internacional para a exploração de um mineral raro e valioso.

Assista à entrevista para o programa Leituras da TV Senado, no YouTube:

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