VI Feira do Livro da Unesp: descontos de até 50%, mais de 160 editoras e programação cultural imperdível! 

Na programação cultural da VI Feira do Livro da Unesp 2024, os escritores, Everton Behenck, autor de Entre o céu e o sal, e Bruna Maia, autora de Não quero ter filhos, participarão de palestras e debates sobre livros e temas relevantes para a sociedade.

A partir da próxima quarta-feira, dia 3 de abril, a leitura toma conta da capital paulista com a 6ª edição da Feira do Livro da Unesp. O evento, que se tornou tradição no calendário cultural da cidade, oferece aos amantes da literatura a oportunidade de adquirir livros com descontos de até 50% sobre o preço de capa.

Mais de 160 editoras, incluindo grandes nomes como Autêntica, Companhia das Letras, Editora Nacional, Conrad, Boitempo, Dublinense, Intrínseca, Morro Branco, Panini, Panda Books, Rocco e Record, estarão presentes no campus da Unesp em São Paulo, na Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271, ao lado do Metrô Palmeiras-Barra Funda. A feira também terá uma versão online, com percentuais de desconto variados à escolha das editoras.

No site da Feira (feiradolivrodaunesp.com.br), os visitantes podem conferir com antecedência se o título desejado estará disponível, o preço de capa, o desconto para a versão presencial e o desconto para a versão virtual. Essa é uma ótima maneira de se organizar e aproveitar ao máximo os dias de evento.

A programação cultural da Feira do Livro da Unesp 2024 é outro grande destaque. Professores e pesquisadores renomados, como o sociólogo José de Souza Martins, a historiadora e imortal da ABL Mary Del Priore, os escritores Everton Behenck, autor de Entre o céu e o sal, e Bruna Maia, autora de Não quero ter filhos, participarão de palestras e debates sobre livros e temas relevantes para a sociedade.

A programação completa está disponível no site da Feira.

SERVIÇO:

VI Feira do Livro da Unesp

Data: 3 a 7 de abril de 2024

HORÁRIO:

Presencial: das 9h às 21h (domingo até 18h)
Virtual: das 9h do dia 3 de abril até as 23h59 do domingo, 7 de abril

LOCAL:

Presencial: Campus da Unesp em São Paulo, Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271, ao lado da Estação Palmeiras–Barra Funda do Metrô (saída à esquerda, ao passar pelas catracas).

Entrada franca.

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Conheça os livros citados na matéria:

O nível do mar subiu, alagando a Zona Sul do Rio. A elite expulsou os moradores dos morros para dar lugar aos novos bairros. Aos mais pobres, restou invadir os prédios alagados, criando ali as novas favelas.

Neste Brasil, Zias vai encontrar seu destino. Criado no exílio pela mãe, ele acaba órfão, vivendo nas ruas de Lisboa em meio ao crime, às drogas e ao vício digital. Um dia, ele recebe a revelação de que seu pai estaria vivo e somente o filho poderia salvá-lo. Zias parte para o Rio e se descobre “escolhido” para assumir a igreja evangélica liderada por seu pai. Durante a jornada de Zias para cumprir a profecia paterna, vemos um Rio onde a Milícia convertida foi legalizada, uma nova droga assola as igrejas e onde trabalhadores de aplicativo fazem qualquer coisa por alguns trocados. Um Brasil em que Estado e religião se fundiram sob a bênção da democracia em um cenário incomodamente real.

Em seu romance de estreia, Everton Behenck nos leva a questionar quão distante estamos da realidade desta ficção especulativa.

“Atenção, mulheres que não querem ter filhos. Me contem suas experiências.”

Quando a autora Bruna Maia lançou essa questão em suas redes sociais, não esperava receber tantas respostas. Foram mais de 2300 depoimentos (incluindo pessoas trans e não-binárias). Desse total, vinte pessoas foram escolhidas para narrar suas histórias em detalhes. Algumas têm medo da gestação, de ver a barriga crescendo. Outras cansaram de cuidar. Várias querem focar na carreira ou ter tempo para se divertir. Os motivos por trás da escolha de não ter filhos são vários, e, nesse misto de reflexão teórica, reportagem e ensaio confessional, a autora discorre sobre eles em tom ora humorístico, ora dramático.

Em uma jornada intelectual e emocional ilustrada com seu reconhecido traço, Bruna Maia questiona pressupostos religiosos, sociais, biológicos e culturais da história ocidental, mirando na universalização dos direitos reprodutivos.

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