“Bom dia, Verônica” apresenta a história de Verônica, secretária de um delegado de polícia na DHPP na cidade de São Paulo. Casada e mãe de dois filhos, espera e acredita com o dia em que poderia investigar e levar justiça para vítimas da criminalidade e tortura. Tudo muda quando uma mulher se joga do andar em que trabalha. Determinada a investigar, mesmo que particular, o que levou aquela mulher a cometer suicídio na sua frente ela tenta encontrar o motivo, contudo, ela não esperava era que outro caso apareceria na sua frente. E ela se vê infiltrada na investigação.
Por outro lado, Janete acreditou que Verônica, a investigadora que agora aparecia nos telejornais, poderia ajudá-la e acreditar em ouvir sua história de maus tratos sofridos pelo marido, o policial Brandão, que de dia é o homem da lei, e de noite, um homem de comportamento um tanto peculiar. Todavia, quando a policial retornou a sua ligação, Janete disse que seu marido iria matá-la, tal como, havia feito com outras mulheres.
Verônica, por sua vez, cresce como personagem de apática à protagonista da narrativa escrita por Andrea Kilmore. De personalidade forte busca por justiça para si e para outros, ela não se importa com os riscos que imputará aqueles que estão à sua volta, inclusive com as vítimas que lhe procuram. De certo modo, egocêntrica.
Janete se vê na condição de investigar o marido, a pedido de Verônica, colocando-se em risco iminente e, ela mesma não avaliou as consequências da sua atitude que poderá levar a morte. Por outro lado, Brandão consegue manter essa visão de marido lunático apaixonado e dominador. Sempre promete mudanças na relação e principalmente em seu relacionamento, algo que acontece com muita frequência em relacionamentos tóxicos, onde mulheres sofrem com violência doméstica e, o agressor sempre se desculpa dizendo que irá alterar seu comportamento para melhor. Balela.
“Bom dia, Verônica” vai além da perseguição ao assassino que mata e mutila mulheres, vinda de outros estados em busca de uma vida melhor para si e familiares, na maior metrópole do país, São Paulo. A narrativa envolvente impressiona com os detalhes das atrocidades às vítimas, que por sua vez, expressam horror, ao serem agredidas lentamente até a morte enquanto se vê presa em uma caixa de madeira dentro de um galpão que fede a fezes de pombo, em um local ermo, longe da civilização.
Com maestria, Andrea Kilmore – pseudônimo de Ilana Casoy, revelado ao assumir ao lado do escritor Raphael Montes, o roteiro para a série adaptada para a Netflix que tem estreia em 01/10/2020 –, nos mostra além do livro policial, mas foca na investigação de uma mulher inconformada com o negligencia do departamento policial e a vitimização das mulheres mais vulneráveis do nosso sistema brasileiro. Um livro que é poderoso e preciso em sua narrativa. Recomendo!
Chegou a hora de abrir a caixa e revelar muito mais que um mistério ― uma parceria, um pacto vivo a quatro mãos, um suspense que atormentou leitores e despertou questionamentos. Qual a verdadeira identidade de Andrea Killmore? Por trás de um thriller hipnotizante e surpreendente, duas mentes sombrias, familiares ao perigo e a todos os amantes da literatura dark: Casoy e Montes.
A rotina da secretária de polícia Verônica Torres era pacata, burocrática e repleta de sonhos interrompidos até aquela manhã. Um abismo se abre diante de seus pés de uma hora para outra quando, na mesma semana, ela presencia um suicídio inesperado e recebe a ligação anônima de uma mulher clamando por sua vida. Verônica sente um verdadeiro calafrio, mas abraça a oportunidade de mostrar suas habilidades investigativas e decide mergulhar sozinha nos dois casos. Um turbilhão de acontecimentos inesperados é desencadeado e a levam a um encontro com lado mais sombrio do coração humano.
Confira o trailer da adaptação cinematográfica da série que estreia no dia 01 de outrubro na Netflix
Doce introdução ao caos
Doce introdução ao caos, de Marta Orriols, nos convida a uma jornada introspectiva, onde somos levados a questionar nossos próprios valores e a compreender as nuances de uma decisão que pode mudar o curso de uma vida.
Lura Editorial abriu edital para antologia “Uma poesia para cada dia”
Lura Editorial abriu edital para antologia Uma poesia para cada dia, que tem como característica receber poesias livres deverá tratar do tema “dia”.
A Macieira, grátis na Amazon
Nesse romance, escrito por Daniel Moraes, a história de Teco que passa a maior parte do tempo embaixo da macieira, e assim segue a vida ao lado de amigos, como qualquer menino arteiro.
A Macieira, grátis na Amazon
DANIEL MORAES, escritor, editor, influencer, jornalista e assessor de imprensa e bookaholic assumido, criou o site Irmãos Livreiros onde mantem atualizado com as novidades do mercado editorial.
É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.