A 24ª Feira do Livro da USP acontecerá nos dias 09, 10 e 11, de novembro, das 9h às 21h, e no sábado, dia 12, das 9h às 19h.
Organizada anualmente pela Edusp desde 1999, a Festa do Livro da USP é um evento já tradicional na Universidade de São Paulo que procura aproximar editoras e leitores, oferecendo livros de qualidade a um preço especial.
Em 2022, a Festa deixa de ser virtual e volta à sua concepção inicial: um encontro somente presencial com os livros e os amigos! Acontecerá entre os dias 9 e 12 de novembro.
Acesse a relação das editoras participantes, consulte as listas dos livros que estão disponíveis e venha nos visitar novamente no campus Butantã da USP.
E nesta semana, foi divulgado a lista oficial das editoras que estarão presentes na 24ª Festa do Livro da USP.
Confira:
O evento, que terá acesso gratuito ao público, receberá aproximadamente 80 mil pessoas, interessados em comprar os livros que irão presentear no final do ano, na festa da firma, amigo secreto, ou até mesmo, antecipar a Black Friday.
Para os leitores que já esperam pelo grande evento, é a oportunidade única de comparecer e garantir o tão desejado livro!
E claro, para os leitores que vão ao evento, procure por meu noivo, Anderson Aleixo, na Editora Nacional, e procure por dicas de livros incríveis. A mesa da Nacional, ficará na mesa 37, no espaço laranja.
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Confira a seguir, 20 livros para comprar com 50% de desconto na 24ª Festa do Livro da USP:
Considerada por muita gente como o “mal do século”, a ansiedade é um dos temas mais discutidos na mídia e em sessões de terapia. Vista como uma angústia cujos efeitos são nocivos em sua maioria, ela é temida, evitada e maldita. Mas será que a ansiedade é realmente tão maléfica como a pintam?
Trazendo exemplos do cotidiano e pensamentos de estudiosos que se debruçaram sobre o assunto, aliados à sua ampla experiência no consultório clínico, a psicóloga Blenda Marcelletti de Oliveira faz um panorama histórico e filosófico da ansiedade para mostrar que ela não só pode ser benéfica como é necessária e, sobretudo, um sentimento do qual não podemos — nem devemos — escapar. A pressão para parecermos sempre felizes nas redes sociais, a dificuldade em lidar com as imperfeições do amor e a luta para encontrar a vocação profissional são alguns dos tópicos discutidos por ela neste livro. Embora sua intenção não seja adentrar nos campos da medicina ou psiquiatria, em
Fazendo as pazes com a ansiedade, Blenda nos ajuda a entender a fronteira entre uma ansiedade natural, intrínseca ao ser humano, e outra mais patológica, capaz de nos tornar disfuncionais mesmo nas atividades mais cotidianas.
Persistência, trabalho árduo e bom relacionamento profissional são os ingredientes cruciais para avançar na carreira. No entanto, para pessoas como Stacey Abrams — não brancas, de regiões periféricas e sem acesso fácil as oportunidades —, é preciso mais do que isso para progredir.
Stacey, uma mulher negra vinda de uma família pobre e trabalhadora nos Estados Unidos, lutou contra toda a opressão até chegar à Faculdade de Direito de Yale, uma das mais prestigiosas do mundo, e, tendo construído uma carreira como executiva em empresas de alto escalão, se tornou a primeira líder do sexo feminino de um dos partidos na Assembleia Geral da Geórgia e a primeira afro-americana na liderança da Câmara dos Representantes de seu país.
Neste livro, Stacey combina as memórias de seu caminho até a liderança com conselhos do mundo real para mulheres e pessoas não brancas, oferecendo insights duramente conquistados para navegar em mundos que, até agora, eram em grande parte do território apenas de homens brancos. Você pode fazer a diferença é um manual para todos os que desejam mudar suas vidas e tomar as rédeas do futuro que desejam para si, usando sua indignação e não conformismo como força motriz para gerar ação.
Stacey Abrams, autora do best-seller Você pode fazer a diferença, traça um plano para acabar com a exclusão de eleitores e empoderar cidadãs e cidadãos. Ativista política engajada em votações justas, Abrams narra um relato arrepiante de como o direito ao voto e o princípio da democracia foram e continuam sendo atacados. Abrams teria sido a primeira governadora afro-americana, mas sofreu esses efeitos na pele, apesar de ter disputado a corrida mais inovadora da política moderna como candidata democrata na Geórgia.
Abrams não venceu, mas saiu vitoriosa. Neste livro, ela defende a importância de proteções robustas aos eleitores, da promoção de políticas de identidade, do engajamento no censo e da recuperação de uma liderança moral internacional. Nossa hora é agora traz uma minuciosa pesquisa de organizações e especialistas, combinadas com histórias de sua vida e de pessoas que lutaram ao longo da história pelo poder de ter uma voz. As apostas não poderiam ser mais altas. Aqui elas aparecem como propostas concretas e inspiração para defender quem somos.
Antônia Vasquez mora numa ladeira de Santa Tereza e ultimamente sua vida parece acompanhar o movimento que ela faz todos os dias ao sair de casa: uma descida íngreme. Ela se desdobra em mil para pagar a faculdade, dar conta dos estudos, cruzar a cidade de uma ponta à outra para ir ao trabalho e, ainda por cima, tomar conta de dona Fifi, sua avó, que está apresentando os primeiros sintomas de Alzheimer.
Como se não bastasse, um dia, em meio aos tantos transportes públicos que utiliza, ela dá o azar de pegar o mesmo que Gregório, seu ex-melhor amigo. E, pior ainda, acaba desenvolvendo um crush nele. Não existe espaço para uma paixonite na rotina de Antônia. Mas como explicar isso para o coração?
Em seu estilo de escrita inconfundível, Aimee Oliveira nos surpreende com uma história emocionante e cheia de reflexões que trata um tema pesado de maneira sensível e com deliciosas pitadas de romance.
“Pequenos segredos fatais é explosivo desde a primeira frase e marca a chegada de uma autora de thrillers habilidosa.”
— Karin Slaughter, autora de “A esposa perfeita“
À primeira vista Ellice Littlejohn tem tudo: um diploma em uma das maiores faculdade do país, um emprego bem remunerado como advogada no centro de Atlanta, ótimos amigos e um relacionamento casual e divertido com um executivo rico e charmoso ― que, por acaso, também é seu chefe. No entanto, tudo muda em uma manhã fria de inverno, quando Ellice entra no escritório do chefe e o encontra com um tiro na cabeça, em um aparente caso de suicídio. Ela vai embora, então, como se não houvesse visto nada.
Enquanto as pessoas comentam e a polícia começa a suspeitar de assassinato, Ellice, a única advogada negra da empresa, é promovida ao cargo que pertencia ao chefe. Embora sempre tenha sonhado com uma oportunidade como essa, ela não consegue deixar de sentir que há algo errado e que seu passado, bem enterrado, pode ser posto sob os holofotes, destruindo a imagem perfeita que moldou por anos.
Presa em um impossível dilema ético e moral, sua vida antiga e sua vida atual subitamente colidem enquanto ela faz o que pode para se proteger e impedir uma conspiração ainda mais sinistra do que qualquer coisa que ela pudesse ter imaginado.
E tinha muito mais: atônitos, descobrimos que nos arquivos federais em Berlim está guardado um documento antes secreto, com o título “Guayana-Projekt”, no qual o especialista em Amazônia e Untersturmführer da SS, Schulz-Kampfhenkel, recomenda explicitamente a invasão e a conquista da Guiana Francesa. Para ele, não era aceitável que a Inglaterra tivesse a Guiana, com sua capital Georgetown; que a Holanda fosse dona do Suriname; nem que os franceses possuíssem a Guiana Francesa, com sua capital Caiena, enquanto a Alemanha não tinha nenhuma base naquela região tão estratégica e rica em minerais.
“A tomada das Guianas é uma questão de primeira importância por razões político-estratégicas e coloniais”, afirma ele. Em carta ao Reichsführer da SS, Heinrich Himmler, de 26 de abril 1940, Kampfhenkel dá ainda a receita para a fácil conquista daqueles territórios: a aliança com os indígenas e o aproveitamento das boas relações com o Brasil, cujo presidente, Getúlio Vargas, segundo ele, seria admirador de Hitler e de Mussolini.
Com o intuito de homenagear os habitantes da região amazônica e de preservar a história local, A filha dos rios descreve com detalhes a paisagem do mundo onde moram portugueses, italianos, espanhóis, árabes e judeus que desbravaram aquele território imenso desde o primeiro ciclo da borracha.
A obra se passa na segunda metade do século XX, e acompanhamos Maria, uma jovem de 16 anos e olhos verdes que se vê levada de Igarapó Mirim por Adriano, a pedido de sua mãe, Eulalia. Descendo pelo Rio Purus, eles chegam a Surara, onde se instalam. É lá que Maria aprende a cozinhar e que o amor entre ela e Adriano aflora. Maria e Adriano seguem viagem até Manaus, onde conhecem Benjamim Melul e sua esposa Nina e, juntos, partem para Quatro Ases, um seringal na fronteira do Brasil com a Bolívia.
Após 5 anos, quando decidem se mudar, o grupo é pego por um surto de febre amarela e apenas Maria e três crianças sobrevivem. Determinada a educar seus dois filhos e Alice, a filha do casal de amigos, Maria trabalha como cozinheira, em uma boate e na draga de prospecção de ouro de Oleg Hazan, um jovem judeu búlgaro.
Licco Razan é um velho vivido que quer contar a sua história para que a família entenda toda uma trajetória que começou na distante Bulgária, passou pela Turquia e foi se enraizar na Amazônia. Minev, um imigrante que foi exilado político na Bélgica, antes de vir para o Brasil e sentiu na pele a ação terrível de um regime totalitário e as dificuldades de fazer sua uma terra com hábitos e costumes tão diferentes, utiliza-se de uma mistura elementos históricos com uma narrativa muito rica e fluida para criar Onde estão as flores?
Está é uma leitura traça um panorama histórico da Europa, contando o até então inédito salvamento dos 50 mil judeus búlgaros, dando detalhes do fluxo migratório dos judeus para a pouco habitada Região Norte do país, e defendendo sem fazer ideologismo um mundo sem guerras. Seu título é inspirado na canção “Where have all the flowers gone?”, eternizada por Marlene Dietrich e que virou uma espécie de hino contra as guerras.
Dylan Highmark tem 16 anos e achou que seu inverno se resumiria a dias monótonos no restaurante Dairy Queen, onde trabalha, até que um belo dia um cliente o encanta: Jordan, um garoto literalmente quente demais. Dylan sempre quis ter um namorado, só que não havia muitos caras legais nos subúrbios da Filadélfia.
Quando conhece Jordan, um adolescente aparentemente normal (e lindo!), ele descobre que a temperatura corporal de seu crush é de 43 °C. Após passarem um tempo juntos, os dois acabam se apaixonando, e Dylan começa a se sentir estranho, tem febre por duas semanas até que, de repente, irrompe em chamas. É então que ele se dá conta de estar sofrendo por algo a mais que uma simples paixão… Jordan o obriga a guardar segredo de seus sintomas, mas conforme a pressão cresce e Dylan se afasta da família e dos melhores amigos, ele pressiona o namorado por respostas.
Quando Jordan revela por que sua temperatura é tão alta, de onde veio e quem o está perseguindo, Dylan percebe o quanto seu primeiro amor parece ser de outro mundo.
Raul é um bancário dedicado, um cidadão de bem levando uma vida tranquila em junho de 1970: destina todas as suas energias ao trabalho e a política não lhe interessa.
Até que um dia, em meio ao clima de euforia patriótica às vésperas da final da Copa do Mundo, ele é confundido com um militante, preso e atirado em uma cela para confessar algo que não sabe.
A partir daí, o jogo vira, e ele passa a viver o que de mais terrível aconteceu no Brasil nos anos de chumbo.
É 1969 no Lower East Side de Nova York e os rumores na vizinhança são sobre a chegada de uma mulher mística, uma vidente que se diz ser capaz de dizer a qualquer um qual será o dia de sua morte. As crianças Gold – quatro adolescentes que estão começando a conhecer a si mesmos – saem de casa sorrateiramente para saber sua sorte.
As profecias informam as próximas cinco décadas de sua vida. Simon, o menino de ouro, escapa para a costa oeste, procurando por amor na São Francisco dos anos 80; a sonhadora Klara se torna uma ilusionista em Las Vegas, obcecada em misturar realidade e fantasia; Daniel, o filho mais velho, luta para se manter seguro como um médico do exército após o 9 de setembro; e Varya, a amante dos livros, se dedica a pesquisas sobre longevidade, nas quais ela testa os limites entre ciência e imortalidade.
Um romance notavelmente ambicioso e profundo com uma brilhante história de amor familiar, Os imortalistas explora a linha tênue entre destino e escolha, realidade e ilusão, este mundo e o próximo. É uma prova emocionante do poder da literatura, a essência da fé e a força implacável dos laços familiares.
Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
Julia é filha de pais separados: sua mãe não suporta a ideia de ter sido abandonada pelo marido, enquanto seu pai não suporta a ideia de ter sido casado. Sufocada por uma atmosfera de brigas constantes e falta de afeto, a jovem escritora tenta reconhecer sua individualidade e dar sentido à sua história, tentando se desvencilhar dos traumas familiares.
Entre lembranças da infância e da adolescência, e sonhos para o futuro, Julia encontra personagens essenciais para enfrentar a solidão ao mesmo tempo que ensaia sua própria coreografia, numa sequência de movimentos de aproximação e afastamento de seus pais que lhe traz marcas indeléveis.
Escrito com a prosa original que fez de Aline Bei uma das grandes revelações da literatura brasileira contemporânea, Pequena coreografia do adeus é um romance emocionante que mostra como nossas relações moldam quem somos.
A Dinamarca está entre os países mais felizes do mundo, e isso não se deve somente às boas condições de vida que o Estado proporciona a seus cidadãos. Na verdade, os dinamarqueses seguem alguns hábitos bem simples que os ajudam a aproveitar melhor os bons momentos e a viver em harmonia com os outros, com a natureza e com eles mesmos.
Agora, o segredo de uma vida mais plena está ao seu alcance, e você não precisa se mudar para o outro lado do mundo para desvendá-lo. Em O segredo da Dinamarca, Helen Russell investiga as razões de tanta felicidade e as sintetiza em dez passos que podem ser facilmente seguidos em qualquer lugar do globo.
Jornalista profissional e bebedora ocasional, Bianca Bosker não sabia muito sobre vinhos até conhecer o universo alternativo onde o gosto reina supremo: o mundo da elite dos sommeliers que dedicam a vida a buscar seu sabor. Fascinada pelo fervor e os poderes sensoriais aparentemente super-humanos desses especialistas, propôs-se a descobrir o que move essa obsessão e verificar se ela também podia se tornar “cork dork”.
Com infinita curiosidade, humor e uma saudável dose de ceticismo, Bosker desvenda para o leitor os grupos secretos de degustação, os seletos restaurantes de Nova York, as vinícolas industrializadas da Califórnia, e até a máquina de ressonância magnética de um neurocientista. Tudo isso enquanto procura responder à mais intrigante das perguntas: O que o vinho tem de tão especial? Tudo o que ela aprendeu vai mudar sua maneira de beber vinho – e, talvez, sua maneira de viver – para sempre.
De autoria de Carlo Collodi, As Aventuras de Pinóquio propõe uma redescoberta da famosa história do boneco de madeira, publicada originalmente de forma seriada num jornal italiano.
Esta obra faz parte do acervo doado pela Cosac Naify à SESI-SP Editora, que respeitou a intenção original do autor.
O livro conta com tradução de Ivo Barroso e ilustrações de Joana Velozo.
O que você está lendo?”. Esta é a pergunta que Will Schwalbe faz para a mãe, Mary Anne, na sala de espera do instituto do câncer Memorial Sloan-Kettering. Em 2007, ela retornou de uma viagem de ajuda humanitária ao Paquistão e ao Afeganistão doente. Meses depois, foi diagnosticada com um tipo avançado de câncer no pâncreas.
Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo. A lista vai do clássico ao popular, da poesia ao mistério, do fantástico ao espiritual. Eles compartilham suas esperanças e preocupações através dos livros prediletos.
Em O clube do livro do fim da vida, o autor faz uma declaração de amor à mãe, percorrendo a vida da corajosa e especial Mary Anne, a carreira nos anos 1960, o trabalho voluntário em países em guerra e, finalmente, o projeto de fundar uma biblioteca nômade no Afeganistão. Mesmo muito debilitada, ela não abre mão de fazer com que o tempo que lhe resta seja útil — para a família, os amigos ou uma criança necessitada do outro lado do mundo. Uma alegre e bem-humorada celebração da vida.
Alain Delambre é um homem de 57 anos completamente desgastado e ressentido pelos quatro anos de desemprego que vem amargando. Ex-diretor de RH, ele encontra apenas subempregos, o que o desmoraliza cada vez mais.
Quando um empregador finalmente resolve considerar sua candidatura para um cargo em uma grande empresa e na área em que é especialista, Alain Delambre se vê disposto a qualquer coisa – a pedir um empréstimo emergencial ao genro que detesta, a se desqualificar aos olhos de sua esposa e de suas filhas e até mesmo a participar do teste final de recrutamento: a simulação de uma tomada de reféns.
Neste alucinante jogo em busca da cobiçada posição e do resgate de sua dignidade, Delambre percorre caminhos inesperados, que poderão levá-lo longe demais…
Do mesmo autor de Vestido de noivo, também publicado pela Editora Vestígio.
As Fake News passaram a ganhar protagonismo dentro do ambiente da internet e das redes sociais, pois são a consequência da possibilidade de exercício da liberdade de expressão dentro desse ambiente. A facilidade de manter-se no anonimato ou “invisível” dentro da internet ou, pelo menos, a falsa sensação dessa facilidade encorajou cada vez mais as pessoas ou grupos a gerarem desinformação de forma sistemática.
Nesse sentido, a internet conseguiu criar uma junção perfeita de fatores que já existiam na sociedade: a informação, a liberdade de expressão, comunidades de pessoas, velocidade de circulação e anonimato, mas que foram potencializados com a evolução tecnológica. Essa união de elementos criou o ambiente perfeito para a criação ou divulgação de notícias falsas frequentemente, já que a possibilidade de geração de conteúdo é infinita, pois qualquer um pode fazer isso.
Temas como Fake News, Pós-Verdade, Deep Fake serão tratados ao longo do livro, propondo uma discussão sobre esses fenômenos inseridos dentro da sociedade, bem como suas causas e suas consequências.
Com excesso de erros no início do romance, os relatos de Charlie revelam sua condição limitada, consequência de uma grave deficiência intelectual, que ao menos o mantém protegido dentro de um “mundo” particular – indiferente às gozações dos colegas de trabalho e intocado por tragédias familiares. Porém, ao participar de uma cirurgia revolucionária que aumenta o seu QI, ele não apenas se torna mais inteligente que os próprios médicos que o operaram, como também vira testemunha de uma nova realidade: ácida, crua e problemática. Se o conhecimento é uma benção, Daniel Keyes constrói um personagem complexo e intrigante, que questiona essa sorte e reflete sobre suas relações sociais e a própria existência. E tudo isso ao lado de Algernon, seu rato de estimação e a primeira cobaia bem-sucedida no processo cirúrgico.
Perturbador e profundo, Flores para Algernon é tão contemporâneo quanto na época de sua primeira publicação, debatendo visões de mundo, relações interpessoais e, claro, a percepção sobre nós mesmos. Assim, se você está preparado para explorar as realidades de Charlie Gordon, também é a chance para perguntar: afinal, o mundo que sempre percebemos a nossa volta realmente existe?
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Em reportagem à TV Cultura, o repórter Felipe Neves fala sobre a Festa do Livro da USP 2022 no Jornal da Tarde, com o jornalista Algo Quiroga.
Na reportagem, Felipe fala sobre a primeira edição presencial desse evento depois da pandemia. e em destaque, como sempre, o desconto. A promessa das editoras é de, no mínimo, 50% de abatimento nos preços dos livros expostos aqui na feira. E tem muito livro. São pelo menos 185 editoras espalhadas por diversos estandes aqui. Tem desde obras acadêmicos até histórias em quadrinhos. A 24° edição da Feira do Livro da USP vai até o próximo sábado, dia 12, das 09h às 21h.
Assista à reportagem no canal da TV Cultura do YouTube:
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DANIEL MORAES, escritor, editor, influencer, jornalista e assessor de imprensa e bookaholic assumido, criou o site Irmãos Livreiros onde mantem atualizado com as novidades do mercado editorial.
É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.