Neste final de semana entre os dias 04 à 06 de outubro, aconteceu a 1ª Virada do Livro, festival idelizado pela Biblioteca Mário de Andrade  com a parceria da Secretaria da cidade de São Paulo, que contou com diversas tendas onde editoras levaram seus livros apresentando ao público paulistano – ou visitantes -, as novidades do mercado editorial.

Na programação, Mia Couto, Zamaswazi Dlamini, a neta de Nelson Mandela, Patrícia Palumbo e a mais aguardada do festsival que atraiu multidões ao Teatro Municiapl de São Paulo, Fernanda Montenegro que lançou sua biografia “Ato, Prólogo e Epílogo“, publicado pela Compahia das Letras.

Em Prólogo, ato, epílogo, Fernanda Montenegro narra suas memórias numa prosa afetiva, cheia de inteligência e sensibilidade. Com sua voz inconfundível, ela coloca no papel a saga de seus antepassados lavradores portugueses, do lado paterno, e pastores sardos, do lado materno. Lidas hoje, são histórias que podem “parecer um folhetim. Ou uma tragédia” ― gêneros que a atriz domina com maestria.

Na turma de jovens que circulavam pela rádio estava Fernando Torres, que ela reencontrou nos ensaios da peça Alegres canções na montanha, quando começaram a namorar. Fernando largou a Panair, Fernanda largou a Berlitz, e o casal se entregou de corpo e alma à arte, paixão de uma vida. Constituíram uma família e realizaram juntos um sem-número de peças, ao lado dos principais nomes do teatro brasileiro.

Em páginas de grande emoção, ela relembra os desafios de criar os filhos sobrevivendo como artistas; a busca permanente pela qualidade; a persistência combativa durante os anos de chumbo; a capacidade de constante reinvenção; o padecimento de Fernando; o inesperado sucesso internacional nos anos 1990; a crença na terra que acolheu seus antepassados imigrantes e a devoção por esse país.

Fernanda encarna o melhor do Brasil. Não surpreende que alguém que passou a vida memorizando textos tenha desenvolvido notável capacidade de rememorar com sutileza fatos ocorridos décadas atrás. A atriz que há anos encanta multidões em palcos e telas pelo mundo agora se mostra uma contadora de histórias de mão-cheia.

Esta foi a primeira aparição pública desde que Fernanda Montenegro sofreu ofensas de Roberto Alvim, diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, no fim de setembro, comparando-a como uma bruxa. O público veio à loucura após Fernanda citar uma frase que será usada por muitas gerações:

“O livro virou um ato de resistência”

E claro que esse neste festival que tem como intuito o fomento a leitura e a propagação do livro com entretenimento e difusão do intelecto, nós do Irmãos Livreiros, marcamos presença. E da participação da Fernanda Montengro, o fotógrafo Marcos Rogério registrou alguns dos inesqucíveis e emocioantes momentos. Confira as fotografias desse célebre dia:

Conheça alguns dos livros que já troquei nas edições anteriores, levando 4 dos meus livros já lidos e, na troca trouxe esses exemplares que apresento a seguir:

Alguns dos livros que trouxemos para incrementar nossa humilde prateleira de livros, além de abrir nossos horizontes para explorar novas leituras:

Ao propor um diálogo entre a tradição do pensamento europeu e as reflexões de artistas e intelectuais brasileiros, este livro permite ao leitor ampliar sua perspectiva a respeito dos efeitos da fragmentação do sujeito no mundo e da necessidade de construção de novos valores para a convivência com as diferenças. Para isso, Mauro Maldonato e Danilo Santos de Miranda abordam assuntos candentes da contemporaneidade como política, cultura, educação, ética, liberdade e alteridade.

Na base do farol não há luz contribui para uma indagação sobre o presente, a partir de aspectos como os novos papeis da história, do cidadão e do estado democrático; as relações entre a racionalidade, a moral e as emoções; a banalização da educação diante dos excessos da sociedade da informação; a função da intuição na construção do conhecimento e do pensamento científico; a consciência humana, o inconsciente e os processos de criação; o futuro e os riscos para a liberdade. Trata-se de um convite a manter viva a chama do inconformismo, motor a mover o homem, em busca de um porvir que não venha a assombrá-lo.

O filósofo e psiquiatra italiano Mauro Maldonato investiga a situação psicológica e política do indivíduo contemporâneo a partir de figuras características da atualidade: estrangeiros e viandantes, incertezas e interrogações radicais, identidades em movimento, alteridade e familiaridade, figuras de fronteiras, epistemologias em confronto.

Paradigmas da contemporaneidade e a forma histórica do pensamento atual são discutidos a partir de referências literárias e musicais diversas, que contribuem para uma reflexão complexa e inquietante sobre o presente.

Foi da vivência na profissão ― em reportagens e entrevistas ― que o autor retirou inspiração para compor as tramas e personagens das quatro densas narrativas.

Concebido para divulgar ao grande público as ideias que o psiquiatra e pensador italiano Mauro Maldonato já havia desenvolvido em artigos e ensaios publicados em revistas como Scientific American e Mente & Cérebro, este livro constitui uma poderosa radiografia das tendências e do debate em andamento nas neurociências contemporâneas. Os dezesseis textos da coletânea trazem o bem-vindo confronto entre ciência e filosofia habilmente manejado pelo autor, que conclui: “é preciso reconhecer serenamente que, apesar dos prodigiosos resultados experimentais, ainda não estamos em condições de compreender fenômenos como a percepção, a consciência, a decisão, a conscientização consciente, o livre-arbítrio e assim por diante”.

O livro não somente ecoa, em seu título, a fala de Próspero em A tempestade, de William Shakespeare, seus textos são escritos como se fossem contas de um grande colar chamado ciência, atadas pelo fio de uma fecunda imaginação, tão habilmente cultivada pelo autor.

No Reino da Noruega, Morten Harket é considerado o maior artista da história do país escandinavo. E o A-ha, claro, a maior banda. Também, pudera: em 30 anos de carreira, o trio de pop-rock vendeu mais de 80 milhões de discos no mundo todo, boa parte em lojas brasileiras. Quando o cantor pisou pela primeira vez no Brasil, em 1989, a banda já havia emplacado hits como Take on Me, Hunting High and Low e You Are The One, além de ter no currículo uma trilha de 007: The Living Daylights. Em 1991, tocou no Maracanã para 200 mil pessoas na segunda edição Rock in Rio e entrou para o Guinness Book. “O som quente que veio do frio”, foi como descreveu a imprensa nacional na época. Eles haviam conquistado de vez o país tropical.

Neste livro você vai saber como um garoto de subúrbio, que sofria bullying na escola, virou o frontman do grupo que fez sucesso mundial com o synthpop romântico e marcou a cena musical da década de 1980, ao lado de Duran Duran, Pet Shop Boys e Wham. o jovem que era conhecido por sonhar acordado na Noruega mudou para a Inglaterra e virou realidade: Morten Harket, umas das vozes mais respeitadas e invejadas do meio artístico, revela aqui mais que sua arte. Stay On These Roads, we shall meet. ..Rodrigo Rodrigues – Jornalista e Músico.

“Eu sabia que estava perdendo o controle do meu coração. Estava apaixonado. E era o homem mais feliz da terra.” O mágico de oz Em 1963, Ellis e Michael eram dois garotos de doze anos que se tornaram grandes amigos. Durante muito tempo, sempre foram apenas os dois, andando pelas ruas de Oxford, um ensinando ao outro coisas como nadar, descobrir autores e livros e a esquivar-se dos punhos de seus pais dominadores.

Até que um dia algo muito maior que uma grande amizade cresce entre eles. Mas então, avançamos cerca de uma década nesta história e encontramos Ellis, agora casado com Annie, e Michael não está mais por perto. O que leva à pergunta: o que aconteceu nos anos que se seguiram? Esta é quase uma história de amor. Mas seria muito simples defini-la assim.

“Eu sabia que estava perdendo o controle do meu coração. Estava apaixonado. E era o homem mais feliz da terra.” O mágico de oz Em 1963, Ellis e Michael eram dois garotos de doze anos que se tornaram grandes amigos. Durante muito tempo, sempre foram apenas os dois, andando pelas ruas de Oxford, um ensinando ao outro coisas como nadar, descobrir autores e livros e a esquivar-se dos punhos de seus pais dominadores.

Até que um dia algo muito maior que uma grande amizade cresce entre eles. Mas então, avançamos cerca de uma década nesta história e encontramos Ellis, agora casado com Annie, e Michael não está mais por perto. O que leva à pergunta: o que aconteceu nos anos que se seguiram? Esta é quase uma história de amor. Mas seria muito simples defini-la assim.

Comentários

Daniel Moraes

Daniel Moraes

Fundador do Portal Irmãos Livreiros

Escritor, editor, jornalista, comunicólogo e bookaholic assumido, criou do portal Irmãos Livreiros onde mantém atualizado com as novidades do mercado editorial.

Vórtex do silêncio

Vórtex do silêncio

Vórtex do Silêncio: Uma imersão em um mundo pós-apocalípticoVórtex do Silêncio, do autor brasileiro Heitor Zen, publicado pela Editora...