2020 foi um ano que mudou a história da humanidade, com a chegada e propagação do sars cov 2, contagiando toda a humanidade com o coronavírus, a tão devastadora e temida COVID-19. Inegavelmente, todas as esferas que compõe as atividades da humanidade, todos foram afetados, principalmente na esfera econômica, por conta do lockdown, ou o fechamento das atividades não essenciais em nosso país, bem como a restrição de circulação da população. De maneira idêntica ocorreu com o setor livreiro: teve queda nas vendas dos livros e o mercado livreiro balançou com a baixa venda de livros físicos. Contudo, não deixamos de colocar a leitura em dia.
Embora esteja muito cedo para a população retornar com as atividades normalizadas, pois a vacinação em nosso país vai demorar para atender toda a população composta por 209,5 milhões, acreditamos na extinção do vírus com as medidas restritivas e o retorno gradual do comércio e a aquisição de novos livros, bem como, os eventos literários que permitam conhecer novos livros.
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Por outro lado, muitos de nós, aficionados por livros, avançamos na leitura e alcancei 85 leituras registradas no Skoob. E dentre esses livros, alguns se tornaram os melhores dentre todos que foram livros em 2020. Tal como aconteceu com o livro “A Ascensão do bolsonarismo no Brasil do século XXI“, do escritor e jornalista, César Calejon, publicado pela Lura Editorial, que através da pesquisa minuciosa, mostrou que existe uma nova estrutura sociopolítica determinada a partir de 2019, com outros atores, novos equilíbrios de poder, filosofias distintas, diferentes alianças e narrativas sendo estruturadas para outra elaboração organizacional.
Outra grande descoberta foi o livro “Além da Lama“, escrito pelo capitão Leonard Farah, publicado pela Editora Vestígio, que traz, em primeiríssima narrativa o olhar dos bombeiros sobre o rompimento da barragem de Fundão, de Mariana em Mina Gerais, no dia 5 de novembro de 2015. Uma tragédia que está instalada na mente dos brasileiros e no mundo afora.
E o que falar de “Marrom e Amarelo“, escrito pelo mestre da literatura brasileira – e meu professor de escrita no Sesc Paulista (SP) -, Paulo Scott, publicado pela Editora Alfagura, que traz m romance impactante, sem paralelos na literatura contemporânea, sobre dois irmãos marcados pela discriminação racial no Brasil. A premiada obra retrata os diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país.
Portanto, sem mais delongas, apresento os 12 livros melhores livros de 2020 que se tornaram as melhores obras para se debater e discutir em clubes de leituras, e por muito tempo serão referência para novos leitores.
Antes, porém, apresento meu livro Bodas de Papel, publicado pela Editora Rouxinol:
Bodas de Papel, nos apresenta Michelle, jovem universitária concentrada nos estudos e determinada a ter brilhante carreira profissional.
Mas, toda determinação da jovem não bastou e ela se rendeu à paixão: Michael, jovem sedutor, cruza o seu caminho, revelando a ela amores intensos.
No entanto, a vida de Michelle irá se transformar completamente ao ser diagnosticada com duas situações distintas e um tanto quanto embaraçosas; e toda sua estrutura poderá ruir.
Embarque na leitura emocionante, repleto de sensualidade e dramas; um estímulo aos apaixonados pela vida e pela experiência intensa de se viver um grande amor.
A seguir, os 12 melhores livros de 2020:
O intuito deste livro é abordar, de forma integral, simples e objetiva, como atuaram as forças que possibilitaram a ascensão do bolsonarismo no Brasil, porque, independentemente do seu posicionamento político-partidário, existe uma nova estrutura sociopolítica determinada a partir de 2019, com outros atores, novos equilíbrios de poder, filosofias distintas, diferentes alianças e narrativas sendo estruturadas para outra elaboração organizacional.
No Brasil, em 2018, cinco grandes forças motivaram a votação maciça que o então deputado federal Jair Bolsonaro recebeu nos dois turnos da eleição presidencial:
(1) o antipetismo, que foi estimulado com voracidade ímpar por alguns dos principais grupos empresariais e de comunicação do País nos anos anteriores,
(2) o elitismo histórico, reforçado principalmente por boa parte da classe média brasileira e algumas camadas mais pobres e ascendentes da população,
(3) o dogma religioso, neste caso, mais especificamente considerando a notória adesão dos evangélicos à candidatura de Bolsonaro,
(4) o sentimento de antissistema, em virtude de uma imensa descrença no modelo de democracia representativa (31 milhões de abstenções e 11 milhões de brancos ou nulos) e
(5) o uso de novas ferramentas e estratégias de comunicação, tais como o Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp para a disseminação de notícias falsas e discursos de ódio ou medo.
Jair Bolsonaro tornou-se uma figura pública em 1986, quando assinou na revista Veja um artigo em que reclamava do baixo soldo pago aos militares. Um ano depois, nas páginas da mesma revista, reapareceu numa reportagem que revelava um plano de estourar bombas em locais estratégicos do Rio de Janeiro. A revista publicou um desenho que detalhava o plano. O croqui, supostamente de autoria do capitão, comprovaria a conspiração em curso no Exército. Instado a prestar contas, Bolsonaro foi considerado culpado no primeiro julgamento, e mais tarde inocentado pelo Superior Tribunal Militar (stm). Após a decisão da corte, deixou a farda, passou à reserva e ingressou na política. Esta é a reportagem mais completa já escrita sobre esse período pouco conhecido.
O autor examinou a documentação do processo (reproduzida no livro) e escutou as mais de cinco horas de áudio da sessão secreta ― ambos disponíveis no stm. Também entrevistou personagens que atuaram no caso, entre jornalistas de Veja e militares colegas de Bolsonaro.
Além de reunir indícios suficientes para apontar que a autoria do croqui, como sustentou Veja até o fim, era mesmo do capitão, Maklouf reconstitui um episódio decisivo não apenas para a trajetória do presidente eleito em 2018, mas também para a redemocratização e o jornalismo no Brasil. 88 páginas com imagens e documentos
Neste clássico da não ficção nacional que já vendeu mais de 300 mil exemplares, o jornalista e romancista Zuenir Ventura conta, com a urgência das grandes reportagens e com a sofisticação da alta literatura, como transcorreu no Brasil o ano que, através do mundo, iria se tornar lendário por conta de manifestações estudantis contra o sistema.
O famoso Maio de 1968 começou com dois meses de antecedência no Brasil. Mais precisamente em 28 de março, quando a PM invadiu o restaurante estudantil Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, e matou Edson Luis Lima Souto, de 18 anos, com um tiro à queima-roupa no peito. A reação da sociedade civil à truculência da ditadura militar, no enterro acompanhado por 50 mil pessoas e na famosa Passeata dos Cem Mil, realizada em junho, estabeleceu a rota de colisão que culminaria com a decretação do nefando Ato Institucional nº 5 no dia 13 de dezembro daquele ano tornado mitológico.
A partir dali, não haveria mais a encenação de democracia que vigorara desde o golpe de 1964: o governo do general Arthur da Costa e Silva deteria nas mãos todos os poderes e não se furtaria a usá-los, fosse cassando, exilando, prendendo ou até matando de forma clandestina. Vinte e um anos se passariam até que um presidente civil eleito democraticamente chegasse ao Palácio do Planalto – Fernando Collor de Mello, que também democraticamente, em 1992, seria impedido de governar pelo Congresso, acusado de corrupção – e a normalidade fosse restaurada na vida nacional.
1968 é um ano-chave para a história mundial e brasileira, repleto de episódios emblemáticos, como o Maio Francês e a Primavera de Praga, na Europa, e a Passeata dos Cem Mil e a imposição do temido AI-5, num Brasil subjugado pelo regime militar. A abordagem do jornalista Roberto Sander neste livro, contudo, não se limita aos acontecimentos políticos que tão profundamente marcaram o período.
O painel de 1968 construído aqui é completamente novo. A narrativa avança mês a mês, tratando dos mais variados assuntos. O leitor é levado ora para a Guerra do Vietnã, ora para a primeira visita ao Brasil de um arredio Mick Jagger; para a África do Sul, em pleno Apartheid, onde acontecia o primeiro transplante de coração bem-sucedido do mundo; para Havana, onde Fidel Castro fazia um expurgo no Partido Comunista cubano; e para as viagens espaciais que preparavam a chegada do homem à Lua.
Em 1968 – Quando a Terra tremeu, Roberto Sander explora histórias saborosas e surpreendentes sobre ciência, moda, comportamento, esporte e cultura em geral, daquele que foi um ano ainda mais complexo, assombroso e sedutor do que se sabe.
5 de novembro de 2015: o Brasil inteiro assiste ao desaparecimento de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, dois pacatos distritos de Mariana, Minas Gerais. O rompimento da barragem de Fundão, administrada por uma das maiores mineradoras do país, despejou quarenta milhões de metros cúbicos de rejeito tóxico na região, tingindo de marrom a paisagem local e causando a morte de 19 pessoas.
Mas essa catástrofe poderia ter sido ainda maior. É o que descobrimos em Além da lama, que narra as dramáticas 15 primeiras horas de mobilização que tornaram possível o resgate de quinhentos moradores ilhados. Essa emocionante história é contada pelo capitão Farah, comandante do grupo especializado que trabalhou incessantemente na missão de salvar vidas, mesmo sob a ameaça do rompimento iminente de uma segunda barragem, ainda maior que a primeira.
Esta é a primeira vez que uma narrativa traz o olhar dos bombeiros sobre a tragédia que até hoje permanece sem solução. Uma leitura impactante para quem deseja conhecer os bastidores do salvamento do maior desastre ambiental do país e os heróis que tornaram isso possível.
Este livro é resultado da abertura dos arquivos do Deops/SP (Departamento Estadual de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo), até então sob a guarda do Arquivo Público estadual.
A obra mostra, por exemplo, como a cidade de São Paulo foi palco das grandes idéias e centro da resistência ao nazismo e fascismo.
O livro apresenta também um vasto material iconográfico com fichas de suspeitos tidos como subversivos, imigrantes suspeitos de pertencer a movimentos revolucionários, fichas policiais, propostas de admissão de organizações, jornais proletários, manifestos, publicações estrangeiras, charges e fotos que retratam a força da resistência aos carrascos e perseguidores de utopias.
No dia em que Anthony Doerr e a esposa voltam da maternidade com seus gêmeos recém-nascidos, ele descobre que recebeu um prêmio da Academia Americana de Artes e Letras, o Rome Prize, que inclui ajuda de custo, um apartamento e um estúdio para escrever na Itália. Quatro estações em Roma nasceu das memórias do ano que o autor passou na cidade com a esposa e os filhos.
Vindo do interior dos Estados Unidos, o estranhamento de Doerr com o novo país começa logo na chegada: a cozinha do apartamento não tem forno. As janelas não têm telas. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, as verduras e frutas são vendidas em feiras ao ar livre, e não em um supermercado. Para Doerr, Roma é um mistério: um outdoor de uma marca de roupas tremulando na fachada de uma igreja de quatrocentos anos, uma construção comum ao lado de uma obra-prima da arquitetura. Em meio a tudo isso, ele cuida dos filhos, lida com uma insônia que parece não ceder e tenta, sem muito sucesso, escrever um novo romance — Toda luz que não podemos ver, lançado sete anos mais tarde e que acabaria rendendo ao autor o Pulitzer de ficção.
Uma trama de ação arrebatadora e um retrato instigante da experiência da leitura, agora adaptada para o cinema no filme Animais Noturnos.
Susan Morrow e Edward Sheffield se separaram há vinte e cinco anos. Certo dia, instalada confortavelmente na casa em que mora com os filhos e o segundo marido, Susan recebe, pelo correio, um embrulho com o manuscrito do primeiro romance de Edward. Ele lhe pede que leia o livro: a esposa sempre foi sua melhor crítica, justifica.
Ao iniciar a leitura, Susan é arrastada para dentro da vida do personagem Tony Hastings, um professor de matemática que leva a família de carro para a casa de veraneio no Maine. Com o desenrolar da trama, a vida comum e civilizada dos Hastings é desviada de seu curso de forma violenta e desastrosa, e Susan se vê às voltas com o passado, obrigada a encarar a escuridão que existe dentro de si mesma e a dar um nome para o medo que corrói seu futuro e vai transformar sua vida.
Saudado como proeza literária, Tony e Susan foi adaptado para os cinemas com roteiro e direção de Tom Ford. Um romance sobre medo e remorso, vingança e envelhecimento, casamento e criatividade escrito com uma prosa cativante e única.
Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida?
É 1969 no Lower East Side de Nova York e os rumores na vizinhança são sobre a chegada de uma mulher mística, uma vidente que se diz ser capaz de dizer a qualquer um qual será o dia de sua morte. As crianças Gold – quatro adolescentes que estão começando a conhecer a si mesmos – saem de casa sorrateiramente para saber sua sorte. As profecias informam as próximas cinco décadas de sua vida. Simon, o menino de ouro, escapa para a costa oeste, procurando por amor na São Francisco dos anos 80; a sonhadora Klara se torna uma ilusionista em Las Vegas, obcecada em misturar realidade e fantasia; Daniel, o filho mais velho, luta para se manter seguro como um médico do exército após o 9 de setembro; e Varya, a amante dos livros, se dedica a pesquisas sobre longevidade, nas quais ela testa os limites entre ciência e imortalidade.
Um romance notavelmente ambicioso e profundo com uma brilhante história de amor familiar, Os imortalistas explora a linha tênue entre destino e escolha, realidade e ilusão, este mundo e o próximo. É uma prova emocionante do poder da literatura, a essência da fé e a força implacável dos laços familiares.
Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é “muito gente boa”. Federico é claro, “de cabelo lambido”. Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais.
Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria.
Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo.
Marrom e amarelo é um livro que retrata diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país.
Regime Fechado é um convite para que os brasileiros conheçam de perto, sob olhar cronista da juíza catarinense Débora Zanini, histórias do cárcere no Brasil.
Apesar de o país ter a terceira maior população carcerária do mundo, poucos sabem o que acontece atrás das grades. Envolvida neste universo com relatos e abordagens fiéis de quem está para completar 20 anos no Judiciário, a autora traz a todos os leitores casos curiosos, realistas e outros mais chocantes.
As cenas dessa rotina velada são somadas às gírias e aos dialetos dos prisioneiros, os protagonistas desse livro. Do lado de cá, você vai conhecer a jovem miss que teve a beleza severamente destruída por uma colega de cela. Sem nem dar tempo de tomar fôlego, passará a conhecer cada vez mais sobre esse mundo paralelo, como o caso do preso que enganou até os próprios presidiários com uma falsa doença. Vai também se emocionar com a história de uma bebê que viveu como uma detenta até ser adotada. Uma fuga frustrada, presos comportados, traficantes perigosos e até a estranheza de uma apenada ter um sapo como animal de estimação.
Nas palavras da juíza Débora Zanini, os bastidores deste Regime Fechado agora estão abertos para você, leitor…
“O que você está lendo?”. Esta é a pergunta que Will Schwalbe faz para a mãe, Mary Anne, na sala de espera do instituto do câncer Memorial Sloan-Kettering. Em 2007, ela retornou de uma viagem de ajuda humanitária ao Paquistão e ao Afeganistão doente. Meses depois, foi diagnosticada com um tipo avançado de câncer no pâncreas. Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe às sessões de quimioterapia.
Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo. A lista vai do clássico ao popular, da poesia ao mistério, do fantástico ao espiritual. Eles compartilham suas esperanças e preocupações através dos livros prediletos. As conversas tornam-se um momento de profunda confiança e intimidade. Mãe e filho se redescobrem, falam de fé e coragem, de família e gratidão, além de serem constantemente lembrados do poder que os livros têm de nos reconfortar, surpreender, ensinar e dizer o que precisamos fazer com nossas vidas e com o mundo.
Em O clube do livro do fim da vida, o autor faz uma declaração de amor à mãe, percorrendo a vida da corajosa e especial Mary Anne, a carreira nos anos 1960, o trabalho voluntário em países em guerra e, finalmente, o projeto de fundar uma biblioteca nômade no Afeganistão. Mesmo muito debilitada, ela não abre mão de fazer com que o tempo que lhe resta seja útil – para a família, os amigos ou uma criança necessitada do outro lado do mundo. Uma alegre e bem-humorada celebração da vida.
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DANIEL MORAES, escritor, editor, influencer, jornalista e assessor de imprensa e bookaholic assumido, criou o site Irmãos Livreiros onde mantem atualizado com as novidades do mercado editorial.
É autor do livro Bodas de Papel publicado pela Editora Rouxinol, e a convite da Lura Editorial foi curador das antologias O Canto dos Contos e Contos de Natal. Neste ano de 2019, assumiu a organização da antologia O Canto dos Contos – primavera e a nova antologia Contos de Natal.